Telejovem torna-se o 1º jornal “à distância” da região

É também, um dos pioneiros no Brasil em desenvolver, em ambiente universitário, um produto remoto; ex-apresentadores se felicitam pela capacidade inovadora do programa jornalístico 

VARIEDADES - MARCO VINICIUS ROPELLI

Data 09/07/2020
Horário 20:15
Arquivo Pessoal: Gabriel Buosi teve a experiência de ser apresentador da edição especial “TeleJovem Mercado de Trabalho”
Arquivo Pessoal: Gabriel Buosi teve a experiência de ser apresentador da edição especial “TeleJovem Mercado de Trabalho”

O TJ (Telejovem), telejornal realizado pelos alunos de jornalismo da Facopp (Faculdade de Comunicação Social de Presidente Prudente) “Jornalista Roberto Marinho”, da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), sob orientação da jornalista e professora Thaisa Sallum Bacco, 43 anos, desde seu início foi considerado inovador. Criado em 2009, por um grupo de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), em 2011, foi citado no livro “Mapa da TV Universitária Brasileira”, como o primeiro – e, na época, único - informativo universitário em formato de webjornal (jornal exclusivamente para internet). Agora, em contexto de pandemia, o TJ se apresenta junto a um movimento de vanguarda e reinvenção do telejornalismo, tornando-se o primeiro telejornal, da região do oeste paulista, a ser produzido completamente de forma remota. 
“O desafio foi imenso, mas desde o começo acreditei que fosse possível ensinar com metodologia diferente”, explica Thaisa. Ela, que dedica boa parte de sua carreira acadêmica ao estudo da Educação, afirma que frente à Covid-19, foi indispensável, à realização do projeto pioneiro, a utilização da tecnologia síncrona (encontros ao vivo) e assíncrona (gravações), de modo a promover a interatividade, humanização e proximidade entre aluno e professor.
O resultado da aplicação destas metodologias foi o comprometimento parceiro dos alunos na realização de um telejornal, cada um em suas respectivas casas. 
“Acho que este é um exemplo da prática do bom jornalismo, que jamais será impedido de ocorrer. O público vai ter acesso a este bom jornalismo, respeitando todas as questões éticas e um exemplo de responsabilidade social, que é levar informação relevante até o público”, enfatiza a professora.

Importância do TJ para profissionais 

Vários dos jornalistas de destaque em Presidente Prudente formaram-se na Facopp, destes, os que se formaram após 2009, tem grandes chances de terem passado pelo TJ. Um destes casos é o repórter deste diário, Gabriel Buosi, que ingressou na faculdade em 2013.
Segundo ele, desde o início da graduação, esperou ansiosamente pelo telejornal, qual foi apresentador do e garante, por sua vivência em estágios em emissoras de TV na região, que a experiência que o TJ proporciona não deixa a desejar em nada.  
“Nós do jornal O Imparcial estamos trabalhando de forma remota, home-office. A gente assiste televisão e vê inúmeros repórteres e apresentadores trabalhando de casa, então o TJ remoto é a Facopp mostrando, mais uma vez, a capacidade de inovar e superar”, afirma Buosi. 
O secretário de Comunicação de Presidente Prudente, Iury Greghi, foi um dos primeiros apresentadores do TJ, em 2010, e a oportunidade de apresentar duas edições do telejornal foi de engrandecimento pessoal e profissional. “Eu já gostava de TV, mas era muito tímido. A experiência me trouxe mais desenvoltura, mais jogo de cintura e me ajudou a adquirir improviso, que é muito importante para minha carreira de mestre de cerimônias”, ressalta Iury complementando que é a confirmação de que este é um dos produtos jornalísticos mais importantes do meio acadêmico de Prudente e região, ao comentar a incursão do telejornal no movimento de vanguarda do jornalismo remoto.


“O público vai ter acesso a este bom jornalismo, respeitando todas as questões éticas e um exemplo de responsabilidade social, que é levar informação relevante até o público”
Thaisa Sallum Bacco 

Foto -   Sinomar


Iury apresentou duas edições do Telejovem no início de sua graduação, em 2010 

 

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