Tony Curtis, o galã de Hollywood

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista que não enrola

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 15/09/2022
Horário 05:30

Tony Curtis foi o xodó das mulheres, principalmente nas décadas de 50 e 60, quando protagonizou alguns filmes de sucesso, a começar por “Quanto Mais Quente Melhor”, “A Embriaguez do Sucesso”, “Trapézio”, “Spartacus” e “O Homem que Odiava as Mulheres”. 
Os críticos consideram “Quanto Mais Quente Melhor” uma das melhores comédias de todos os tempos. Nesse filme agradável, Tony e Jack Lemmon são músicos que se vestem de mulher para escapar de gângsteres, após a dupla testemunhar um massacre em Chicago. Perseguidos, eles ingressam numa orquestra feminina e adivinhem quem é integrante da orquestra? Uma viagem de ida ao Afeganistão, para conhecer o Talibã, quem pensou em Marilyn Monroe, à época uma mulher mais gostosa que morango com chantilly.
Ela tem um caso com o músico interpretado por Tony e, segundo os boatos, os dois foram além das filmagens. Dizem que o ator engravidou Marilyn, e se ela abortou nada foi divulgado oficialmente. Ainda sobre os bastidores do filme, reza a lenda que o estilista da equipe provocou Marilyn dizendo a ela que a bunda de Tony era mais bonita do que a da atriz. Ela reagiu: “Mas ele não tem isso aqui”, disse, mostrando os belos seios. Como a mulherada caía a seus pés, o ator, um dos maiores galãs de Hollywood, não perdeu tempo.
Gabava-se de ter sido um atleta sexual e até fez as contas, afirmando com todas as letras que tinha ido para a cama – ou para o sofá, sei lá – com mais de mil mulheres. Taradão o moço, superou  o Nasi, o Daniel Filho e o Jece Valadão, os três com mais de 2 mil mulheres em bons lençóis, segundo os fofoqueiros. Com Burt Lancaster, Tony fez “A Embriaguez do Sucesso” e “Trapézio” e, com Kirk Douglas, interpretou um escravo em “Spartacus”. O dono do escravo é o personagem (gay?) de Laurence Olivier, que Paulo Autran considerava o maior ator do mundo. 
O ator tem uma filmografia respeitável: são mais de 120 filmes e seu melhor papel é o do estrangulador de Boston, que no Brasil recebeu o título “O Homem que Odiava as Mulheres”. Tony contracena com Henry Fonda e George Kennedy. A imagem de galã é aposentada nesse filme e, salvo engano, é baseado em fatos reais. Antes de ser ator, ele serviu na Marinha dos EUA. Lutou no Pacifico contra os japoneses durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A bordo de seu navio, o então marine Bernard Schwartz, seu nome nos documentos, foi testemunha ocular de um fato histórico: a cerimônia de assinatura da rendição do Japão. 
Além de encantar as mulheres, o ator também influenciava os rapazes. Muitos queriam ter o cabelo igual ao de Tony Curtis, que tinha um baita topete. “Eu tinha um topetão como o Tony Curtis”, costuma brincar o ex-jogador Pepe, o canhão da Vila, com mais de 600 gols, no Santos de Pelé e companhia. Até Elvis Presley confessou que seu topete era inspirado na juba do ator. Apesar de não ter sido um ator brilhante, Tony será lembrado como um dos maiores galãs do Cinema. É triste a constatação de que a Velha Guarda de Hollywood já foi quase toda para o andar de cima e, pelas minhas contas, o último a partir foi Kirk Douglas.

DROPS

Era tão bom meteorologista que previa tempestade até em caixa d’água.

Um dia tudo vai melhorar. Só não se sabe quando.

Perguntinha: quem tem o rabo preso precisa de laxante?

Quem compra sapato apertado só aperta ainda mais a vida.

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