“O maior desafio no uso das ciclovias por parte dos ciclistas é que no Brasil é tudo muito novo, muito recente todo este tema, então, falta informação, campanhas educativas sobre o uso correto destes equipamentos”. Esta é uma breve explicação de Rejane Klebis, presidente da AEIC (Associação Esportiva de Incentivo ao Ciclismo), sobre o mau uso tão frequente nas ciclovias. O porquê estão sempre deterioradas e ocupadas de forma incorreta. E, por este motivo também, no domingo, 36 voluntários, entre funcionários da Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública), que foi quem teve a ideia, e ciclistas botaram a mão na massa, ou melhor dizendo, nos rolos e galões de tinta, e deram nova cara a um trecho da ciclovia - entre o Lar dos Meninos e o Jardim Cobral, pintando todo o percurso. Os trabalhos da turma foram antecipados com os dos rapazes da Semob no sábado.
Retomando a questão “do tema muito novo”, Rejane ressalta que, em Prudente, por exemplo, as pessoas usam a ciclovia para passar com carroças de animais, ou somente com os animais mesmo, sujando toda a ciclovia de fezes, outras a utilizam como pista de caminhada, obstruindo toda a passagem do ciclista.
“Muitas vezes, as pessoas estão com fone de ouvido e quando você pede passagem, elas ficam bravas, se irritam, brigam contigo. Sendo que ali é um equipamento destinado ao ciclista. Mas como eu disse é uma questão de informação, inclui mudança cultural, campanhas educativas, já que as ciclovias são muito importantes para a segurança no trânsito e desenvolvimento da mobilidade urbana nas cidades”, enfatiza a presidente da AEIC.
Foto: Cedida/AEIC
Voluntário arregaçaram as mangas e revitalizaram trecho de ciclovia
