Presidente Prudente, capital regional do oeste paulista, conta com um sistema de saúde que, apesar dos desafios enfrentados pela rede pública, se destaca tanto no setor público quanto no privado. Hospitais de média e alta complexidade, clínicas especializadas e centros universitários, tornam a cidade um polo de atendimento regional, atraindo pacientes de municípios vizinhos e até de outros Estados.
Nesse contexto, o turismo de saúde surge como uma oportunidade estratégica. Trata-se de um segmento em que o principal motivador da viagem é o cuidado com a saúde, seja por meio de tratamentos médicos, cirurgias, procedimentos estéticos, terapias alternativas, estadias em SPA’s ou mesmo a busca por contato com a natureza para recuperação física e emocional.
Além dos pacientes, muitos acompanhantes também se deslocam até a cidade, especialmente em casos de internação hospitalar. Esses acompanhantes, que muitas vezes permanecem por dias ou semanas em Prudente, também demandam estrutura adequada, como hospedagem próxima aos hospitais, alimentação e transporte. Atender a esse público com sensibilidade e conforto é parte essencial de um ecossistema de turismo de saúde bem-sucedido.
Esse tipo de turismo pode ter impacto direto na economia regional. Em geral, os turistas de saúde permanecem por mais tempo no destino, movimentando não apenas hospitais e clínicas, mas também hotéis, restaurantes, serviços de transporte, comércio local e profissionais da saúde.
Para que o oeste paulista se consolide como destino desse setor, é fundamental o fortalecimento de uma infraestrutura integrada. Isso inclui conectividade aérea e rodoviária eficiente, facilitando o acesso de pacientes e acompanhantes.
Em um cenário em que a busca por qualidade de vida e bem-estar cresce constantemente, o oeste paulista tem plenas condições de se tornar referência em turismo de saúde, aliando desenvolvimento econômico à valorização dos serviços e da vocação humanitária da região.
