UBS do Jardim Santana terá atendimento ininterrupto para sintomas de dengue

Local é nova unidade de apoio com objetivo de desafogar Cohabão e UPAs; na sexta-feira, Prudente decretou situação de emergência na saúde pública

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 20/02/2023
Horário 16:07
Foto: Arquivo/Secom
UBS do Jardim Santana virou unidade de apoio ao atendimento de sintomas de dengue
UBS do Jardim Santana virou unidade de apoio ao atendimento de sintomas de dengue

A partir desta segunda-feira, a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Santana, em Presidente Prudente, também se torna uma unidade de apoio ao atendimento de sintomas de dengue. O local ficará aberto durante 24 horas.

De acordo com a Prefeitura, a decisão tem como objetivo desafogar a UBS da Cohab - conhecida como Cohabão - e as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do Ana Jacinta e do Jardim Guanabara, que já eram indicadas para esse atendimento específico.

A estratégia sucede um decreto publicado na sexta-feira que declarou situação de emergência na saúde pública do município, a fim de que sejam intensificadas as ações de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti e o atendimento às pessoas infectadas pelo vírus.

Entre as justificativas para a definição da medida, está "o crescimento vertiginoso" no número de casos de dengue neste ano na comparação com igual período do ano passado. Enquanto nos dois primeiros meses de 2022, houve 58 casos confirmados de dengue, neste ano o número já chega a 1.136, além de 1.624 exames aguardando resultado. Há ainda um óbito confirmado e dois que aguardam resultado confirmatório. 

Conforme o decreto nº 34.008/2023, fica autorizada, em caráter excepcional, a contratação temporária de profissionais de saúde, bem como pagamento de horas extras aos servidores da pasta. A administração municipal também fica liberada para determinar e executar quaisquer medidas necessárias ao controle da doença e do mosquito transmissor, nos termos da legislação municipal.

O texto ainda determina a mobilização intensiva da Coordenadoria de Proteção e Defesa CivilVEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) e dos órgãos de saúde do município no controle da proliferação do Aedes.

O documento também trata de fatores que agravam a situação da dengue em 2023, como o alto índice de chuvas e o desabastecimento de inseticida, o que dificulta a realização de ações de nebulização e, consequentemente, a eliminação do mosquito. 

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