Em pouco tempo da implantação do campus do litoral, a Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), apresenta impactos positivos na realidade socioeconômica em Guarujá. O mais recente investimento foi autorizado no dia 1º de outubro pela reitora Ana Cristina de Oliveira Lima: a recuperação de prédio desativado de unidade de saúde para ser transformado em complexo com diferentes serviços. Iniciativa que beneficiará a comunidade do jardim Boa Esperança e as dos bairros vizinhos. Outro benefício no setor imobiliário é a construção da sede própria do campus na Enseada, cuja edificação de 16.000 m² está na fase de acabamento e inauguração prevista para o meio do ano que vem.
Para deliberar sobre as obras que irá transformar a antiga UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no CEI (Centro Integrado de Saúde), em encontro técnico no gabinete do prefeito Válter Suman ficou definido que serão quatro etapas. A primeira delas com previsão de início dentro de 15 dias e conclusão em seis meses pela Artengi Construção e Engenharia, com espaço para abrigar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)-192. As etapas subsequentes serão para instalações do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Centro de Vacinas e benfeitorias no entorno do prédio. A definição ocorreu com a apresentação do projeto, em atendimento à solicitação da Unoeste.
A criação da Faculdade de Medicina do Guarujá pela Unoeste foi aprovada pelo Ministério da Educação em 2017, através do PMM (Programa Mais Médicos). No ano seguinte a assinatura do Coapes (Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde), pelo qual a universidade e a administração pública municipal se articulam para melhorar o atendimento básico aos usuários do SUS (Serviço Único de Saúde). Essa articulação compreende, basicamente, construções e reformas; capacitação de pessoal; aquisição de equipamentos; e bolsas de residências médicas. O funcionamento do curso de Medicina começou no ano passado, em ala anexa ao Hospital Santo Amaro.
O primeiro deles foi com a reforma e adaptação de espaços no hospital para salas de aula, laboratórios, biblioteca e setor administrativo. As contratações de professores e outros profissionais consistiram em mais uma condição de contribuição socioeconômica, culminando com a chegada dos alunos. Algo semelhante aos primeiros passos dados pela instituição de ensino superior no começo dos anos 70 em Presidente Prudente e ao que está sendo feito no campus de Jaú, com funcionamento inicial no Hospital Thereza Perlatti e a construção de 14.600 m² com previsão de inauguração no final deste ano.
Em sua estada no Guarujá, a reitora esteve nas obras, na prefeitura e na faculdade. Ao final do dia de intenso trabalho, disse que a expansão da Unoeste ocorre com o compromisso de transformar realidades com a formação de profissionais de alto nível, com investimentos em obras e infraestrutura, com atendimento às comunidades nas cercanias de seus campi e com impactos socioeconômicos nos municípios sedes e em suas respectivas regiões. As ações transformadoras seguem os princípios dos fundadores da Unoeste, os professores Agripino de Oliveira Lima Filho e Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima.
Dentre os participantes na reunião com o prefeito Válter Suman e a reitora Ana Cristina, estiveram a coordenadora geral da Faculdade de Medicina de Guarujá, Erika Magalhães Suzigan, e o coordenador administrativo, Geraldo Alécio de Oliveira; o diretor geral da Artengi, Paulo Maranhão, e os secretários municipais da Saúde, Vitor Hugo Straub Canasiro, e da Educação, José Roberto Galvão, para quem a Unoeste de Guarujá representa investimentos significativos nas área de educação e da saúde, formando médicos para garantir atendimento qualificado e humanizado, os quais, já durante os estudos, criam vínculos com os usuários do SUS.
Foto: Ector Gervasoni - Reitora Ana Cristina em visita às obras do campus da Unoeste no Guarujá
