Vacinação em bovídeos movimenta mercado agropecuário em PP

Estabelecimentos prudentinos relatam vendas crescentes das doses; campanha ocorre durante todo mês no Estado de São Paulo, e visa imunizar bovinos e bubalinos de zero a 24 meses

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 06/05/2017
Horário 10:36
 

O primeiro dia de maio não marcou somente o feriado do Dia do Trabalho. A data também iniciou, oficialmente, a primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo. Neste primeiro período, que perdura até o dia 31, bovídeos – bovinos e bubalinos – que possuem idade de zero a 24 meses devem receber a dose. No momento, quem felicita a ação são os donos de comércios agropecuários de Presidente Prudente, que denotam uma boa movimentação nos empreendimentos.

Jornal O Imparcial Pecuarista Enrico já comprou 60% da demanda necessária

E quem pode comprovar isso é um dos proprietários da Raça Forte, Leandro Bezerra de Menezes. De acordo com ele, a movimentação no comércio está tranquila e segue um aumento constante. "É uma campanha anual e que tem sua importância. Então, é raro ter aquele produtor que não vem comprar porque se esqueceu de aplicar. É uma ação obrigatória e que gera penalização e autuação", explica.

Com a dose saindo pelo valor médio de R$ 1,20, Leandro lembra que não há crise no cenário, pois é a vacina é obrigatória. Como ele mesmo diz, trata-se de uma questão de saúde e não econômica. "É uma preocupação grande e que ocorre de modo geral com os produtores. Não há desculpa para deixar de vacinar", completa.

Antônio Cardoso, proprietário da Agropecuária Prudentina, local onde, segundo ele, também possui uma venda razoável, com previsão de crescimento natural no fim do mês, explica que a venda é exclusiva durante o mês de maio e novembro, época em que ocorre a aplicação de uma nova dose, mas para todo o rebanho. "A comercialização só acontece fora desse período, caso tenha uma autorização da EDA , explicando que determinado produtor não aplicou durante o mês incidente, por algum motivo, que deve ser detalhado ao órgão".

Longe desse problema e quem não quer ter que passar por esse processo é o pecuarista Enrico Volpom. À reportagem, ele falou que já comprou 60% da demanda que precisa e já vai providenciar as demais doses na semana que vem. "É importante se atentar ao prazo, mas acredito que hoje é uma rotina bem cumprida e levada a sério. É difícil hoje em dia ver algum produtor que ficou de fora. É uma questão de saúde do gado que, se não cumprir, gera prejuízos maiores no futuro", pontua.

 
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