A VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) confirmou, ontem, o segundo caso de febre chikungunya em Presidente Prudente. A pessoa que contraiu a doença é uma mulher de 67 anos, moradora no Jardim Alto da Boa Vista, zona sul da cidade.
Ainda de acordo com a VEM, por meio de nota da Secom (Secretaria Municipal de Comunicação), o primeiro caso suspeito, divulgado no início de fevereiro, também foi confirmado pelo órgão após o parecer positivo do Instituto Adolpho Lutz. Neste caso, a patologia acometeu um morador do Residencial Damha 1, que teria contraído a doença em recente viagem ao Pará.
Elaine Bertacco, da VEM
Conforme a coordenadora da VEM, Elaine Bertacco, os agentes de vigilância realizaram trabalhos de bloqueio de criadouros e nebulização nas duas localidades para evitar a proliferação do mosquito transmissor. A doença é transmitida pelo
Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e do vírus da zika. "A chikungunya ainda não tem cura e é conhecida por causar febre e dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos, podendo ocorrer também dores de cabeça e musculares, manchas vermelhas na pele, entre outros sintomas", alerta.
Elaine ainda observa que não existem tratamento específico nem vacina disponível para prevenir a contaminação. "Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas", completa.
Dengue
Além do segundo registro de chikungunya, a Vigilância Epidemiológica também comunicou ontem a confirmação do quinto caso de dengue em 2017. Conforme o órgão, trata-se de um homem de 47 anos, morador da Vila Furquim, zona leste de Prudente. Além desse, há outras 60 notificações de suspeitas de dengue.