Nos arredores dos cemitérios municipais São João Batista e Campal, em Presidente Prudente, comerciantes se aglomeravam em pequenas tendas para a comercialização de flores e velas. Para quem deixou para comprar as lembranças aos entes que se foram para a última hora, o trabalho dos vendedores é essencial para levar brilho, cheiro e cores das plantas aos túmulos dos familiares. De acordo com os comerciantes entrevistados pela reportagem, a estimativa de vendas para o Dia de Finados deste ano estava sendo melhor que o esperado.
Há mais de 20 anos ajudando no negócio da mãe, o vendedor Rafael Santos, 51 anos, disse que logo no começo da manhã começou a perceber que já estava vendendo mais mercadorias que no ano passado, principalmente, no que diz respeito aos vasos com flores. “Não acreditamos muito no sucesso das vendas e trouxemos cerca de 400 vasos. Mas, ao que parece, não vai dar para todo mundo”, comenta. Além da venda das flores naturais e artificiais, também disponibilizou velas e fósforos. “Tem de tudo um pouco”.
Essa variedade é importante para que o cliente escolha o que levar. Roberta Michele Bezerra, 42 anos, percebe que “a melhora” nas vendas é resultado dos produtos que tem oferecido. “Trabalho apenas com flores artificiais, mas nosso estoque está bem diversificado”, salienta. Ela conta que dentre as muitas opções, o que mais tem saído são as rosas.
Ao lado do estande de Roberta, o vendedor Cláudio César Ferreira, 48 anos, ajeitava os vasos artificiais montados na rua. Diferente dos primeiros entrevistados, não observou o crescimento imediato nas vendas, mas esperava que até o começo da tarde as coisas fossem “melhorar”. “Temos buscado o diferencial para atrair o cliente, principalmente, no que diz respeito à forma dos vasos, pois trabalhamos apenas com aqueles que não acumulam água”, frisa.
