Vereadores de Machado questionam Prefeitura sobre concurso público

REGIÃO - MARIANE GASPARETO

Data 16/02/2017
Horário 10:00
Os vereadores de Álvares Machado questionaram o Executivo sobre a decisão de não prorrogar o concurso público realizado em 2015, que vencerá no próximo dia 19, mas pode ser prorrogado por dois anos, para a convocação dos profissionais selecionados que até hoje não foram chamados.

Na sessão da segunda-feira, que foi disponibilizada na íntegra em uma rede social da Câmara Municipal, o presidente da casa de leis, Luiz Francisco Boigues, Chiquinho (PT), questionou na tribuna sobre as explicações da Prefeitura que não haviam sido encaminhadas ao Legislativo, mesmo após todos os vereadores terem assinado um ofício em conjunto pedindo esclarecimentos.

"Não estou conseguindo entender porquê o prefeito não quer prorrogar o concurso público. Qual é o motivo? Espero que a casa de leis no mínimo receba resposta com satisfação do motivo", afirmou Chiquinho durante a solenidade. Isso porque na casa de leis está em tramitação uma proposta de autoria do Executivo para autorizar contratações por meio do Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista), com o qual a Prefeitura possui convênio, para qualquer área da administração.

"Temos várias pessoas aguardando ser chamadas e se não prorrogar teremos várias ações contra a Prefeitura", acrescentou o presidente da casa de leis, na segunda-feira.

Em 2015 o município publicou dois editais de um concurso público para contratação de profissionais para diversos cargos, como escriturário, fiscal de rendas e serviço geral, auxiliar de enfermagem, farmacêutico, fisioterapeuta, motorista, psicólogo, educador social, vigia, médico, serviço social, nutricionista, entre outros.

A Prefeitura de Álvares Machado informou em nota que não pode fazer a contratação de profissionais por meio de concurso, pois a folha de pagamento herdada da gestão anterior está em um índice elevado, e a convocação de mais servidores, neste momento, pode infrigir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). A administração esclareceu ainda que, no momento, não possui ligações com o Ciop, e só levantará as necessidades (no que tange a contratações), quando for aprovado o convênio pela Câmara Municipal.
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