Vizinhos do bairro pedem implantação de área de lazer

PRUDENTE - ANDRÉ ESTEVES

Data 17/09/2017
Horário 14:03

Uma vez que o Jardim Itatiaia, em Presidente Prudente, não é abastecido com uma área de lazer, vizinhos solicitam a implantação do equipamento em um espaço público do bairro. A cuidadora Maria Eliane Soares Macambira, 41 anos, pondera que o local seria uma opção de diversão e entretenimento para todas as famílias, especialmente crianças e idosos, que poderiam se valer do parquinho e academia ao ar livre para a terceira idade, respectivamente. A dona de casa Aline Rodrigues Galdino, 27 anos, também é a favor da medida, considerando que teria a oportunidade de levar a filha pequena para brincar em um espaço destinado a esse fim.

O aposentado Jamir Alves, 83 anos, por sua vez, aponta que as localidades adjacentes dispõem de áreas de lazer, no entanto, acabam não sendo “tão acessíveis” para os moradores do Itatiaia. Além disso, defende que o bairro também tenha a sua. “Seria um grande ganho para a molecada e para nós, idosos, que poderíamos utilizar os equipamentos para exercícios físicos”, comenta. A dona de casa Juliana de Sousa Garcia, 28 anos, por outro lado, não vê necessidade na instalação de mais um espaço para essa finalidade, tendo em vista que já há um próximo ao terminal da zona leste, o qual abarca todos os munícipes daquela região. “A meu ver, é mais viável ampliar e reformar a que já tem, como, por exemplo, investir em uma cobertura para proteger os usuários do sol”, avalia.

A Secom (Secretaria Municipal de Comunicação) informa que, por ora, não está prevista a construção de uma área de lazer no bairro, mas ressalta que, a poucos metros do Itatiaia, há a Praça CEU (Centro de Esportes Unificados), que conta com quadras poliesportivas, playgrounds, pista de caminhada e salas multiuso, onde são realizadas atividades culturais, esportivas e pedagógicas.

 

Calçadas

Jamir reclama ainda que há, no bairro, muitas vias onde a calçada de cada imóvel termina em um degrau elevado. Com isso, pedestres idosos ou eventuais deficientes físicos precisam desviar para a rua e retornar para a calçada na próxima residência. Questionada se isso ocorre em razão da inclinação das ruas, que obriga os construtores a tomar tal medida a fim de manter os locais planos, a Prefeitura apenas comunicou que as calçadas particulares são de responsabilidade dos proprietários. Desta forma, fiscais da Seplan (Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação) farão uma visita ao bairro para averiguar a denúncia e, se necessário, notificar os moradores a fazer as adequações necessárias.

 

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