Votar é poder: o papel dos jovens na transformação do Brasil

OPINIÃO - Antônia Braz

Data 09/09/2025
Horário 05:00

O voto é mais do que um direito: é a ferramenta de maior impacto que cada cidadão possui para transformar sua realidade e a de todo o país. No Brasil, os jovens a partir de 16 anos já podem participar das eleições, e isso os coloca diante de uma responsabilidade histórica. Mais do que espectadores, eles têm a chance de assumir o protagonismo na construção de um futuro mais justo e democrático.
Ao longo da história, a juventude foi protagonista em grandes mobilizações sociais e políticas.  Hoje, esse mesmo espírito pode e deve se manifestar por meio do voto consciente, que exige preparo, informação e coragem.
Entretanto, muitos jovens ainda se sentem desmotivados pela desconfiança em relação à política. A corrupção, a ausência de representatividade e a sensação de que "nada muda" afastam parte deles das urnas. Esse afastamento, porém, é um equívoco perigoso: não votar significa entregar a outros a decisão sobre os rumos do país. A abstenção é uma forma de renunciar ao poder de escolha e de enfraquecer a democracia.
Nesse contexto, a UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e região), em parceria com o Clube Soroptimista Internacional de Presidente Prudente, desenvolve ações para despertar a consciência política e social dos jovens. Ao promover o Concurso de Redação “Votar é Poder”, essas instituições criam um espaço de reflexão que vai além da teoria: é um convite para que os estudantes assumam seu papel na democracia e se reconheçam como agentes transformadores.
Assim, o voto consciente se torna um ato de empoderamento coletivo. Cabe aos jovens buscar informações sobre candidatos, analisar propostas e avaliar quem realmente está comprometido com as necessidades da população. Educação, saúde, emprego e segurança só podem ser fortalecidos quando a sociedade escolhe líderes alinhados com esses valores.
A transformação que o Brasil precisa começar no exercício desse poder. E quando a juventude, apoiada por iniciativas como as da UEPP, compreende sua força e participa ativamente do processo democrático, ela não apenas influencia o presente, mas constrói as bases para um futuro mais digno e esperançoso para todos.

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