“Dia D” tem baixa adesão em salas de vacina de Prudente

PRUDENTE - GABRIEL BUOSI

Data 16/02/2020
Horário 06:33
Weverson Nascimento - Suellen levou as três filhas para acompanhar a situação das vacinas
Weverson Nascimento - Suellen levou as três filhas para acompanhar a situação das vacinas

Assim como já ocorreu em outras campanhas de imunização, o “Dia D” da ação voltada ao combate ao sarampo para o público de 5 a 19 anos, que ocorreu ontem em todo o país, teve baixa adesão nas unidades de saúde de Presidente Prudente. A procura, ou a falta dela, já era esperada pela VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), que programou a abertura de nove unidades, em todos os lados da cidade, para o recebimento da demanda. “Infelizmente, causa certa preocupação, pois nos questionamos se todas essas pessoas que não nos procuram estão em dia com suas vacinas”, comenta a supervisora da VEM, Elaine Bertacco.

Além da baixa procura, não se pode descartar o fato de que desde o ano passado, - quando foram registrados 13 casos da doença no município -, as equipes de saúde já vinham trabalhando em buscas, atividades e demais medidas que auxiliaram na vacinação de boa parte da população local. Neste ano nenhum caso ainda foi registrado, mas manter o cuidado é sempre a medida recomendada.

Por isso, para Elaine, é preciso se conscientizar, já que a doença é uma das consideradas como “previsíveis” e possíveis de serem evitadas por meio da vacinação. “O sarampo pode ser combatido através da responsabilidade dos pais, ao levarem as crianças para serem imunizadas”, reforça.

PREOCUPAÇÃO E

RESPONSABILIDADE

A manicure de 35 anos, Suellen Franco Veiga, aproveitou a manhã de domingo para levar as três filhas, Isabela, Caroline e Camila, para conferir se a carteira de vacinação estava em dia. Ela comentou que soube do dia nacional de imunização por meio do marido, e comentou que pensar na saúde das filhas é prioridade, o que a faz sempre participar de tais ações. “Não podemos dar bobeira”. A filha do meio, ansiosa para a vez dela, comentou que mesmo com certo medo da “picadinha”, entende a necessidade do ato. “Vale a pena no fim das contas”.

SAIBA MAIS

De acordo com o Ministério da Saúde, com o objetivo de interromper a transmissão do sarampo, eliminar a circulação do vírus e garantir altas coberturas vacinais, a pasta traçou uma estratégia nacional. As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019. A segunda etapa foi em novembro do mesmo ano e, dando continuidade às ações em 2020, outras duas etapas de mobilização nacional devem ocorrer, além da prevista para este mês de fevereiro: junho a agosto, para reforço do público de 20 a 29 anos de idade, mais suscetíveis ao sarampo; e em agosto para a população de 20 a 59 anos de idade.

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