Casos de abusos devem ser investigados e punidos com rigor

EDITORIAL -

Data 07/03/2019
Horário 04:21

Aconteceu novamente! E desta vez bem próximo da gente, em Presidente Epitácio. Mais um caso de denúncia de abusos sexuais envolvendo sacerdotes religiosos entre os tantos que surgem diariamente por todo o mundo. O acusado da vez é um padre de 43 anos, suspeito de estuprar dois coroinhas menores de 14 anos na paróquia da cidade entre 2015 e 2017, que foi preso na quinta-feira depois de se apresentar à Polícia Civil. Ele estava com mandado de prisão preventiva expedido desde o mês passado, mas não havia sido localizado. Independente da religião ou denominação, crimes como este devem ser investigados e punidos com rigor, não apenas pelos órgãos públicos competentes, mas principalmente pelas instituições religiosas em questão.

O que mais indigna em casos como este é que as principais vítimas de tais “religiosos” são crianças ou adolescentes. Meninos e meninas que estão ali em busca de se aprofundar no conhecimento de Deus, mas que acabam sendo invadidos em sua privacidade e profanados em sua pureza. Não que esse tipo de crime seja aceitável contra pessoas de outras idades, a repugnância do ato é a mesma, mas quando envolvem aqueles que portam o Reino dos Céus a ação se torna ainda mais detestável e repulsiva.

Por conta disso, o rigor na punição deve ser efetivo, judicialmente e clericalmente, caso sejam confirmadas as acusações que pesam sobre o sacerdote que integra a Diocese de Presidente Prudente. Até então, ao que parece, isso está sendo feito, diante de sua prisão e afastamento de suas funções quando se iniciaram as investigações, mas espera-se que as penalidades sejam efetivadas para que novos casos sejam contidos e evitados.

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