Hoje, quando os relógios marcarem meia-noite, os ponteiros deverão ser atrasados para as 23h, coisa que - naturalmente - os aparelhos digitais já fazem, mas também vale a atenção. Mas o importante é que a ação, na verdade, simboliza o fim do horário brasileiro de verão, que foi iniciado em 4 de novembro do ano passado, ou seja, há 104 dias. Nesse momento, também é importante se atentar aos sinais do corpo, a fim de ter cuidados para uma adaptação mais saudável.
Pensando nos impactos com a saúde, o horário de verão varia de acordo com cada organismo. Segundo o médico Pedro Silvestrini Tiezzi, às pessoas que praticam exercícios físicos diariamente, a adaptação tende a ser de forma mais rápida ao atraso de uma hora. “Isso acontece porque com a saúde em dia e um bom condicionamento físico, o organismo consegue aceitar de melhor forma as mudanças fisiológicas, climáticas e também de horário”, explica.
Por outro lado, os impactos, o modo como se afeta a mudança, podem ter um peso maior para outros, destaca ainda o especialista. Desta forma, há reflexos no dia a dia, pensando no desempenho cotidiano de cada pessoa. “A tendência é gerar mais sonolência em determinados horários, e realizar alimentação em momentos não tradicionais ou indicados”, pontua.
Indicações
Nesse caso, Pedro indica que as pessoas busquem se adaptar um pouco antes, para que, no dia seguinte, ou na semana que sucede a alteração, não sintam um impacto grande. E, caso não o tenha feito, as mudanças devem ser aos poucos, diariamente.
“O certo é a pessoa começar a dormir mais cedo, pensando sempre no horário que ela vai precisar levantar”. O médico ainda lembra que a alteração no comportamento até a adaptação é normal. Em um exemplo, ele lembra do que ocorre também em viagens para outros países, por conta do fuso-horário.
