História de fé e superação

REGIÃO - GABRIEL BUOSI

Data 04/12/2019
Horário 04:03
AI do Hospital Regional - Hoje, com um ano e três meses, Lucilla não tem nenhuma sequela das complicações
AI do Hospital Regional - Hoje, com um ano e três meses, Lucilla não tem nenhuma sequela das complicações

Andrelina Rodrigues de Souza é auxiliar de comércio, mora em Rosana e tem 24 anos. Há pouco mais de um ano, durante uma gravidez tranquila e dentro da normalidade, se viu diante de um fato que se tornaria um grande desafio para toda a família: o parto prematuro da pequena guerreira, hoje com um ano e três meses, Lucilla Maria, à época com 35 semanas e dois dias de gestação. “A minha fé e as orações de amigos, família e comunidade me ajudaram a não desistir e acreditar que ela seria um milagre, e foi”, comenta a mãe.

Tudo o que eles passaram a partir deste momento não era sequer imaginável, visto que toda a gravidez, de forma geral, foi sem grandes problemas. Ela lembra, no entanto, que tudo mudou na madrugada de 23 de agosto de 2018, quando, ao sentir contrações e dilatação, se dirigiu ao Hospital Estadual de Primavera, distrito de Rosana. “Eu precisava segurar minha bebê por mais duas semanas, pelo menos, mas não consegui. Minha filha nasceu em 26 de agosto, após percebermos que ela havia engolido líquido dentro da barriga, o que causou uma distensão abdominal”.

No dia seguinte, ao constatar que a bebê estava com dificuldades em fazer as necessidades fisiológicas, mãe e filha foram transferidas para o HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, em Presidente Prudente, onde ficaram até 8 de janeiro deste ano. “Entre todas as complicações, ela precisou fazer duas cirurgias no intestino, teve um derrame no pulmão e duas infeções bacterianas”. Na ocasião, a bebê precisava ainda tomar duas injeções por dia para evitar quadros de trombose.

Hoje, sem nenhuma sequela, a pequena, guerreira e linda Lucilla é considerada como um milagre, visto que passou por tanta coisa ainda nos primeiros dias de vida. “Foi o pior momento das nossas vidas, entre outros desafios, tivemos que procurar casas de apoio em Prudente, mas superamos. A sensação de luta foi grande, mas a de vitória foi maior ainda”, emociona-se a mãe.

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