Inicia o novo ano

OPINIÃO - Arlette Piai

Data 07/01/2020
Horário 04:15

Sorria! Começamos 2020 com boas notícias, leitor: o Estado está mais robusto. A economia do Brasil estava às portas da falência e inicia a recuperação, isso é bom, indispensável. Entretanto, leitor, nenhum país do mundo anda com uma perna só, a educação necessita crescer com a economia.

Até a década de 60 do século 20, os alunos que estudavam em escolas particulares carregavam a sigla: PPP: papai pagou passou, enquanto as públicas eram consideradas de qualidade. Na ditadura, década de 70, ocorreu um mar revolto e a ascendência das particulares. Tal ocorrência “fora planejada pelo governo”, mas houve também a omissão da sociedade, da qual me incluo. Caímos no engodo: matriculamos nossos filhos em escolas particulares ao invés de exigir que o governo assumisse o que lhe é devido. Cada um defendeu “o seu” e todos perderam. Só nos produtos alimentícios o governo leva de impostos aproximadamente 40%, e essa grana você sabe, leitor, para onde vai?

Também a população está envelhecendo, mas como repô-la se para mantiver filhos nas escolas os preços são milionários?

Também a população está envelhecendo, mas como repô-la se para mantiver filhos nas escolas os preços são milionários? Pagamos “N” impostos multiplicados por “N” de o que recebemos desse mar de grana? Bem, mudando de pato pra ganso, se o PT tivesse vencido as eleições estaríamos em franca ditadura. E seja de que  partido for, a ditadura é o pior câncer de uma nação.  Se quisermos exercer o bem da nação, que é o bem de cada um, é preciso acompanhar os políticos: “suas intenções”, seus passos, suas ações e jamais endeusamento que envaidece, convence, conduz ao delírio.

Se eles governam bem, não fazem mais que a obrigação, só isso! Partido político não é partido de futebol, é coisa séria, a gente tem dever de acompanhar os seus passos e se desvirtuam, a gente cobra. A gente muda. A gente cobra de novo. A gente muda outra vez. Votei no PT, como a maioria que o elegeu no primeiro turno. Mas hoje queremos vê-los nas grades pagando traição à pátria. É na contínua fiscalização e mudança que a transformação se dá, como é na omissão e no silêncio que a corrupção se dá e vence. Tchau e até fevereiro, caro leitor. 

 

 

 

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