O que priorizar, se ainda não acertamos o combinado?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 13/12/2017
Horário 12:27

Estamos praticamente a alguns dias para que possamos colocar em prática tudo aquilo que almejamos e projetamos para nossas vidas. Isto é, o ano de 2017 será nossa referência mais ousada, ou não, das promessas, das nossas buscas, que desde então não vemos a hora que chegue logo o ano de 2018. Se quisermos, de maneira eficaz e muito simples, novas atitudes para o novo ano que está muito próximo, sejamos menos perturbador de nossa consciência e deixe que tudo aquilo que tenha sido planejado ao alcance de sua necessidade. Não deveria ser assim, mas é o que a maioria das pessoas naturalmente fazem, isto é, seja como for, e que Deus queira, as coisas irão funcionar de acordo com o que está pra vir! Infelizmente o caminho nunca será este, e muito menos fazer que Deus tome conta de nossas ingênuas atitudes, na crença que ele irá nos conduzir de acordo com a nossa vontade.

Novamente as promessas e, talvez a menos ousada no sentido de mudanças, irão se precaver de que o resultado aconteça, e com menos esforço possível. Façamos uma breve lembrança do que talvez, poderíamos atingir nossos interesses baseados em conexões que possa representar ou simbolizar resultados de valores. Tanto que, se fizermos um levantamento de nossas vidas por esse ano que se passou, pode até ser ironia, mas serve como uma síntese do que foi bom ou ruim e simplesmente recomeçar tudo novamente.

Não podemos ficar a mercê de analistas que, supostamente baseados em suas análises, nos condicionam a repensar e muito nossas atitudes. Pode até servir como um pequeno parâmetro, mas jamais depende dele como filtro daquilo que você queria buscar. E, talvez, não seja novidade nenhuma que grande parte desses credores de análises nos fazem redirecionar aquilo que já tenhamos planejado de nossas futuras ações. Por mais simples que seja a nossa intenção, não podemos esquecer que ela é nossa. E somente nós podemos definir o verdadeiro propósito de que realmente vale ou não.

Dias atrás, lembrei-me da história de um professor ao ver uma previsão de um famoso economista que disse que “2018 vai ser o ano da recuperação brasileira”. A não ser que tenha alguma crise externa ou o caos político se agrave. Que ironia é essa? Dizer se haverá crise não deveria fazer parte da previsão? O tempo todo vemos “especialistas” tentando adivinhar as mais variadas coisas, desde quem vai ser campeão no futebol, a quanto vai chegar o bitcoin. Mas sempre com um porém. Sabe quando alguém fala que algo que tem 99% de chance de acontecer? Daí se não acontece à culpa é daquele 1%. Então, esse é o truque. E você cai que nem patinho.

A verdade é que previsões costumam ser tão eficazes quanto um chute no escuro. O livro “Random Walk Down Wall Street” mostra um experimento, onde macacos de olhos vendados foram comparados com especialistas de finanças para escolherem uma carteira de ações. No final do ano, os macacos estiveram entre as 40% das carteiras que mais valorizaram. Se você acerta a previsão vai sempre querer mostrar a todos sua façanha. Mas se erra... bom, ninguém vai lembrar.

E eu lhes pergunto: qual a sua previsão em relação a sua saúde? Qual a atividade física irá fazer parte de seu novo hábito a partir do ano que vem? Qual o verdadeiro valor de seu “reconhecimento” que você dá, quando procurado a engajar num novo projeto e ainda duvidam de você? Quem será o novo presidente do Brasil? Façam suas analogias... e que venha 2018!

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