PANORAMA POLÍTICO

PRUDENTE - Homéro Ferreira

Data 16/04/2020
Horário 03:05

As manifestações de dirigentes partidários e detentores de cargos públicos, atendendo à provocação do Plantão sobre adiamento das eleições e prorrogação de mandados, pretendem proporcionar ao leitor de O Imparcial um panorama do pensamento político.

TEM UMA CONDIÇÃO

A executiva municipal do Avante entende como válido o adiamento das eleições de outubro deste ano, desde que perdure o isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus, causador do Covid-19.

MAIS CALMA E FOCO

Para o Avante, o momento tem sido muito inconveniente para a discussão política. Sendo assim, entende que o adiamento permitiria debater as propostas com mais calma e foco; já que agora o assunto é um só: coronavírus.

PARECE CASUÍSMO

Sobre a prorrogação dos mandados, embora o Avante local entenda ser oportuna a unificação das eleições, acha que fazer agora parece casuísmo, favorecendo os grupos que atualmente estão no poder.

PARA DESEMPERRAR

A unificação das eleições como medida futura e previamente divulgada, com amplo planejamento, é bem vista pelo Avante, que entende que o país perde oportunidade de efetivo crescimento a cada dois anos.

CANDIDATURA PRÓPRIA

O Avante em Prudente tem trabalhado na possibilidade de ter candidatura própria para prefeito. O nome mais cogitado é o do empresário e presidente da Aviesp (Associação das Agências de Viagens do Interior do Estado de São Paulo), Marcos Lucas.

NÃO TEM CLIMA

O vereador Izaque Silva (Patriota), considerando que maio e junho será o pico da pandemia do coronavírus e que não haverá clima para discutir eleições, concorda com a possibilidade de adiamento das eleições.

NADA ALTERADO

O presidente do Podemos e possível candidato a prefeito, Juliano Borges, disse ao Plantão que o adiamento das eleições não altera em nada o planejamento elaborado pela executiva local.

SÃO DUAS LINHAS

Ao dizer que os filiados do Podemos estão acompanhando as discussões, entendem que são duas linhas de pensamento vigentes no Brasil: o adiamento das eleições para novembro ou dezembro e a unificação das eleições em 2022.

FORA DA LEGALIDADE

Conforme Borges, unificação implica na prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores, o que é inconstitucional. A expectativa está no posicionamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em junho.

PELO ABRANDAMENTO

O deputado estadual Ed Thomas (PSB) está junto com as entidades municipalistas que defendem o abrandamento da quarentena imposta pelo Estado, no sentido de preservar as atividades econômicas.

DUAS ENTIDADES

Na região oeste paulista, duas entidades estão juntas nesse sentido: a Unipontal (União dos Municípios do Pontal do Paranapanema) e o Civap (Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema).

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