O mercado das drogas se tornou uma maneira fácil para ganhar dinheiro, situação que é convidativa para aqueles que querem lucrar de forma rápida (mesmo que em valores pequenos). Os que entram nesta “cadeia” não medem os riscos a que estão submetidos – decisão escolhida por eles mesmos que os torna reféns dos próprios “patrões”; os chefes do tráfico. Porém, na região de Presidente Prudente o cerco contra o comércio ilícito para estar sendo fechado.
Na última semana, este diário noticiou operações e ações das polícias em combate ao tráfico de drogas que resultaram na prisão de pequenos, médios e grandes traficantes, inclusive, membros da facção criminosa paulista que lucram milhões em cima deste meio de “ganhar a vida”, como eles mesmos dizem. A operação mais recente e que quebrou boa parte de uma teia voltada ao tráfico foi desenvolvida pela Polícia Civil de Pirapozinho, que cumpriu 79 mandados de busca e apreensão na região; mais de dez presos e 50 investigados.
Os indivíduos são apontados como parte de um grupo que fazia o intercâmbio de entorpecentes, entre Pirapozinho, Presidente Prudente, Álvares Machado e Tarabai. Outro fato de destaque foi a ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que prendeu membros de facção que ostentavam vida de luxo com lucro adquirido por meio da traficância. Ao que aparenta, os envolvidos movimentavam remessas de milhares de dólares ao exterior e faziam a lavagem do dinheiro por meio da aquisição de bens.
Em ações como essas, aos poucos os órgãos conseguem quebrar toda uma rede que pertence a grandes traficantes, que lucram de forma fácil enquanto os subordinados arriscam a própria vida para ganhar o mínimo do montante que os chefes adquirem. Por meio das operações, os materiais apreendidos servirão de base para novos desdobramentos, trabalho que as forças públicas têm mostrado êxito em concluir a partir do momento em que prendem os criminosos e mostram o papel perante a sociedade.
