"Capitulou sorrindo"

DignaIdade

COLUNA - DignaIdade

Data 05/07/2022
Horário 07:00

A dupla de atores Veronica Lake e Alan Ladd fez sucesso no cinema mundial, formando um par famoso em histórias policiais de sucesso nos anos 40, lançados pelos Estúdios Paramount Pictures. Foram primeiramente reunidos em “Alma Torturada” (“This Gun from Hire”), ainda com os nomes abaixo do astro Brian Donley, e já no segundo filme “Capitulou Sorrindo” de 1942 (“The Glass Key”), foram transformados em astros, com os nomes colocados acima das marquises. Eram ambos baixinhos: ele tinha 1,63 m e ela 1,50 m, bem abaixo dos astros e estrelas hollywoodianos, mas tinham uma química perfeita e fotografavam muito bem. Veronica Lake tinha um penteado chamado peek-a-boo que tinha uma franja caindo sobre um dos olhos que lhe dava um olhar misterioso e sofisticado. Posteriormente, tal penteado foi proibido, pois as funcionárias estavam apresentando acidentes nas máquinas de operação. Em “Capitulou Sorrindo”, Ed Beaumont (Alan Ladd) é o assistente de um candidato a Político (Brian Donlevy) e noivo de uma bela dama (Veronia Lake) que faz parte de um grupo político rival. Uma intrincada trama noir de Dashiel Hammett e filmada por Stuart Heisler leva os personagens a misteriosos caminhos de mistério e fatalidade. 

“Uso da pregabalina e da duloxetina para pacientes com dor! 

A abordagem da dor tem sido multifatorial e envolve diversas abordagens terapêuticas convencionais com analgésicos simples, de ação periférica ou central, visando modular os principais mecanismos envolvidos na gênese da dor. A dor neuropática se estabelece quando não há integridade ou preservação das vidas naturais de sensibilidade de dor musculoesquelética com participação de um sistema nervoso lesionado que pode não responder tão bem aos ditos analgésicos comuns. Duas drogas têm sido usadas para o controle de dores crônicas principalmente diante de fatores secundários à dor. A primeira é a pregabalina, um anticonvulsivante gabapentinoide que reduz a liberação de moléculas excitatórias, sendo úteis para o controle das dores neuropáticas e fibromialgia, tem efeito ansiolítico e pode auxiliar no sono dos pacientes. A dose terapêutica da pregabalina para o controle da dor neuropática (principalmente polineuropatias periféricas como diabéticas e alcóolicas, ou pinçamentos radiculares decorrentes de doenças degenerativas musculoesqueléticas), varia de 75 até 600mg, de 12x12 horas, com títulos gradativos e individuais. A duloxetina é um antidepressivo dual que inibe a receptação de serotonina e noradrenalina, se tornando um bom modulador para a dor, sendo úteis na indicação de patologias dolorosas crônicas como lombalgia crônica, osrteoartrite, fibromialgia e dor neuropática. A dose é variável de 30 a 120mg até duas vezes ao dia, No contexto mutilmodal de tratamento da dor, a associação de pregabalina e duloxetina é uma opção que pode ser considerada visto que possuem ações sinérgicas e distintas, e a combinação proporciona analgesia com doses menores e menores números adversos levando a maior tolerância e eficácia. A duloxetina pode auxiliar no humor de pacientes com dores crônicas e a pregabalina pode agir no sono e na ansiedade. A indicação de monoterapia ou de forma combinada deve ser feita de forma personalizada visando otimizar os efeitos analgésicos, minimizando efeitos colaterais e melhorando sinais e sintomas emocionais associados como insônia, depressão e ansiedade. 

Dica da Semana

Filmes - DVD

Outros filmes com a dupla Veronica Lake-Alan Ladd:
Os astros tiveram seis filmes juntos entre 1942 e 1948: os já citados “Alma Torturada” (“This Gun for Hire”), 42; “Capitulou Sorrindo” ou “A Chave de Vidro” (“The Glass Key”), 42; “Coquetel de Estrelas” (“Star Spangled Rhythm”), 42; “A Taverna de Duffy” (“Duffy´s Tavern”), 45; “A Dália Azul” (“The Blue Dahlia”), “Miragem Dourada” (“Variety Girl”), 47; e “Saigon” (“Saigon”), seu último filme juntos de 1948. Um capítulo do cinema. 
 

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