Nesta quarta-feira, a Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente, será palco de uma experiência cultural gratuita: o evento Cinema na Praça Nove de Julho. Com início às 19h30, e encerramento às 22h10, a noite contará com a exibição de três documentários produzidos na cidade e protagonizados por prudentinos, valorizando a cultura local e suas histórias reais.
A mostra oferece uma oportunidade única de assistir a filmes com temáticas diversas, como solidariedade, memória musical e identidade negra, todos realizados com fomento do Ministério da Cultura, Lei Paulo Gustavo, por meio da Secult (Secretaria Municipal de Cultura) de Presidente Prudente.
“Guardiões da Esperança: A Força da Solidariedade em Prudente” será a primeira exibição, às 19h30. Na sequência, às 20h, será exibido “Os Sombras: Uma Jornada Musical aos Anos Dourados de Prudente”. O documentário “Crespos Livres: Da Discriminação à Diversidade” será a última exibição do dia, às 21h10.
O evento é livre para todos os públicos, com recursos de acessibilidade (Libras, audiodescrição e legendagem para surdos e ensurdecidos). “Traga sua família e participe desta celebração do audiovisual local – uma noite sob as estrelas com histórias que inspiram, emocionam e conectam”, convida a Secult.
Destaca o poder transformador da solidariedade em Presidente Prudente. Com 30 minutos de duração, o documentário “Guardiões da Esperança: A Força da Solidariedade em Prudente”, produzido pela EDU TEC – Cinema para Todos, valoriza e dá visibilidade às histórias reais de voluntariado e ações sociais realizadas na cidade de Presidente Prudente.
A obra retrata como cidadãos comuns, movidos por empatia e senso de comunidade, dedicam seu tempo e talento para transformar positivamente a realidade ao seu redor. Com um olhar sensível e inspirador, o documentário mostra que, com boa vontade e união, é possível realizar grandes feitos e promover mudanças significativas na vida de muitas pessoas.
Mais do que um simples registro dessas iniciativas, “Guardiões da Esperança” transmite mensagens essenciais de esperança, cooperação e cidadania — valores universais que permeiam a trajetória dos voluntários retratados. O filme também reforça a importância de divulgar histórias inspiradoras como forma de fortalecer a cultura de participação social e o engajamento cívico na região, estimulando principalmente os jovens a se envolverem ativamente na construção de uma sociedade mais justa, solidária e empática.
Produzido pela QG Filmes, o documentário “Os Sombras: Uma Jornada Musical aos Anos Dourados de Prudente” resgata e celebra a trajetória real de um grupo de adolescentes da Vila Marcondes, em Presidente Prudente, que, ainda durante o ensino médio, uniram-se pela amizade e pela paixão pela música. Juntos, formaram uma banda que se tornaria um dos maiores fenômenos musicais da região, alcançando reconhecimento nacional e internacional.
Mais do que um resgate histórico do patrimônio imaterial, a obra transmite valores universais como amor, perseverança, empatia e cooperação – princípios que marcaram a caminhada dos integrantes da banda Os Sombras. Suas histórias representam um legado inspirador para as novas gerações, ao demonstrar como os sonhos, o trabalho coletivo e a solidariedade podem transformar vidas.
Com duração aproximada de 70 minutos, o documentário conta com recursos de acessibilidade, incluindo Libras, audiodescrição e legendagem para surdos e ensurdecidos, garantindo uma experiência sensível e inclusiva para todos os públicos.
Com uma hora de duração e um recorte profundamente humano, o documentário “Crespos Livres: Da discriminação à diversidade” amplia o debate sobre antirracismo, autoaceitação, estética negra e empreendedorismo Feminino. Produzido e idealizado por Priscilla Guidio Bachiega, o filme é ambientado em Presidente Prudente e traz relatos de moradores da cidade que compartilham suas experiências pessoais em torno da valorização dos cabelos crespos e cacheados, revelando o impacto da reconexão com suas origens.
A narrativa central acompanha a trajetória de uma jovem mulher negra que, após anos tentando se adequar aos padrões estéticos eurocêntricos, reencontra sua ancestralidade por meio do cabelo natural. Ao se tornar trancista profissional, ela não apenas transforma sua própria história, mas também fortalece a autoestima de muitas outras mulheres — tornando-se referência de empoderamento e mudança.
O documentário entrelaça histórias reais de superação, resistência e transformação. São vozes que ecoam os efeitos do racismo estrutural, do bullying, da construção da autoimagem e do poder simbólico que existe em assumir quem se é. Mais do que uma discussão estética, a obra aborda identidade, pertencimento e o impacto coletivo de pequenas revoluções pessoais. “Crespos Livres” também promove uma experiência inclusiva, contando com recursos de acessibilidade como Libras, audiodescrição e legendagem, reafirmando seu compromisso com a diversidade e o acesso pleno à cultura.
