Eder Canziani é sepultado em Regente Feijó

Economista e professor na Unoeste, ele faleceu aos 69 anos, vítima de câncer descoberto no ano passado

PRUDENTE - ROBERTO KAWASAKI

Data 31/05/2020
Horário 05:55
Arquivo - Eder Canziani tinha 69 anos e morreu na sexta-feira
Arquivo - Eder Canziani tinha 69 anos e morreu na sexta-feira

Foi sepultado ontem, no Cemitério Municipal de Regente Feijó, o corpo do economista e professor Eder Canziani. Ele morreu na sexta-feira, aos 69 anos, após perder a batalha contra um câncer, descoberto há aproximadamente um ano.

Atualmente, Eder Canziani desempenhava a função de professor na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), trajetória que começou em fevereiro de 1992 nos cursos das Faculdades de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, além das Engenharias. Em comunicado interno, a universidade lamentou a perda. “Ele teve uma importante trajetória profissional, compartilhando experiência e conhecimentos”, considera.

Durante os anos em que atuou na formação dos universitários, Eder deixou o seu carisma e competência junto ao conhecimento levado aos alunos e profissionais com quem ele dividia os corredores e salas de aula. “Conheci poucas pessoas tão íntegras, corretas e otimistas como ele”, lembra Sérgio Ronchi, coordenador do curso de Direito da Unoeste.

Emocionado, ele relembra dos bons momentos que passou ao lado do amigo, que conhecia há mais de 20 anos. “Era uma pessoa do bem. Do bem mesmo! Homem cristão e pessoa de muita fé”, afirma. “Dia desses ouvi uma frase que dizia: ‘a morte não leva os bons, Deus leva’. E Deus levou o Eder, que merece estar num lugar muito bom”. “Lutou até onde pode”.

Conforme Wilson Roberto Lussari, coordenador do curso de Tecnologia em Gestão Comercial da Unoeste, o economista foi “uma pessoa muito especial”. “Nunca tive uma reclamação sobre ele. Do ponto de vista profissional sempre foi muito acessível, ajudava praticamente em tudo o que era possível, professores, alunos e o público em geral”, conta. “Como pessoa, era muito acima de média. Muito humano!”.

Eder Canziani também passou pelo curso de Comunicação Social, onde dividiu as experiências na área de economia aos universitários – contribuição sempre solícita também com a imprensa de Presidente Prudente e ao jornal O Imparcial. Para o jornalista Taine Paco Correa, que também foi aluna de Canziani na Unoeste, o professor fará falta. “Tanto nas aulas, como fora da faculdade, quando precisei entrevistá-lo estava sempre de bom humor e pronto pra ajudar”. “É uma grande perda”, lamenta.

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