Escolas de PP se enfrentam em Final de Handbol e Basquete

As disputas foram em dois jogos para cada modalidade, entre as categorias A e B no feminino e masculino

Esportes - IZABELLY FERNANDES

Data 25/11/2018
Horário 05:02
Fotos: Marcio Oliveira - 610 Alunos disputam final com jogos, pipoca, algodão doce e brincadeiras
Fotos: Marcio Oliveira - 610 Alunos disputam final com jogos, pipoca, algodão doce e brincadeiras

Em um ambiente familiar e com muita diversão, alunos das escolas de Presidente Prudente se enfrentaram na final do 4º Festival de Handebol e do 1º Festival de Basquete do Programa Cidadescola, ontem. O torneio foi realizado nas quadras do PUM (Parque de Uso Múltiplo) regado a pipoca, algodão doce e brincadeiras. No total, foram dois jogos para cada modalidade, envolvendo as categorias A e B no feminino e masculino, com crianças de 9 a 12 anos. O campeonato é resultado de um trabalho iniciado com as disputas mata-mata em outubro. As escolas campeãs foram: Handebol: Feminino A - Ivo Garrido 4 x 1 Etore Marangoni; Masculino A - Castilho Cabral 3 x 9 Etore Marangoni; Feminino B - Castilho Cabral 5 x 4 Etore Marangoni; Masculino B - Castilho Cabral 3 x 1 Vilma Alvarez. No basquete: Feminino A - José Soares Marcondes 2 x 4 Emílio Backer; Masculino A - Rosana Negrão 5 x 4 Odete Duarte da Costa; Feminino B - Rosana Negrão 0 x 1 Emílio Backer; Masculino B - Rosana Negrão 4 x 2 Odete Duarte da Costa.
O evento é realizado por meio da Semepp (Secretaria Municipal de Esportes) e da Seduc (Secretaria Municipal de Educação), com patrocínio da Unimed Prudente, mantenedora do projeto realizado pelo Instituto Edespp (Excelência Desportiva de Presidente Prudente).
Segundo o secretário da Semepp (Secretaria Municipal de Esportes), Claudinei Quirino, objetivo do projeto é fomentar o esporte na vivência das crianças do município. “Nós queremos que cada vez mais elas ocupem as praças esportivas e que tomem gosto por essas modalidades que não são menos apresentadas a elas”, expõe o secretário.
Ele fala que encara essa 4ª edição com sentimento de sucesso e satisfação. “Estamos cada dia mais felizes, por ver o grande número de crianças fazendo parte de um projeto tão especial como este”, acrescenta Claudinei que acredita que o mais importante de tudo é a união das famílias na torcida pelos filhos atletas. 
“O esporte é isso, proporcionar um dia de lazer para toda a família, instigando a prática e levando as modalidades para qualquer lugar e qualquer pessoa”, frisa. 
O treinador, Péricles Batista de Menezes Júnior, fala que a competição é a parte social do projeto. “A gente coloca eles dentro dos torneios para interagirem, socializarem e vivenciarem a realidade de outras regiões de Prudente”, menciona.
De acordo com Pérsio, os trabalhos tiveram início no começo do ano, e durante esse período foram trabalhados aspectos técnicos e táticos de aprendizagem nas duas modalidades. “É gratificante ver o quanto o projeto tomou corpo e cresceu. Agora nosso objetivo é melhorar cada vez mais as estruturas para oferecer mais qualidade ao atendimento dos alunos, melhorando o aprendizado e o treinamento”, acentua.


Péricles quer qualidade 

Educação e esporte
A aluna Barbara Kléo Ovando de França, 12 anos, que competiu pelo handebol conta que começou a se interessar por esse esporte quando o projeto iniciou na escola. “Achei muito legal desde que conheci e não quero mais parar. Me senti feliz por chegar à final. Não imaginava que pudesse acontecer. Isso é um grande incentivo”, destaca. 
O jovem Murilo Henrique dos Santos Silva, 12, explica que gostava de outros esportes, mas quando se deparou como handebol no Cidadescola, acabou se dedicando mais à modalidade.  “É muito bom estar participando desta final. No futuro pretendo me profissionalizar e representar a cidade”, almeja. 
Com o esporte já tradicional na rotina da família, o supervisor de ensino, Ronaldo Bernabé, 38, estava acompanhando o filho de 9 anos, que de acordo com o pai, é inspirado pela irmã, que pratica handebol desde pequena. 
“Eu gosto muito que ele participe deste projeto, pois, contribui muito para o desenvolvimento motor em conjunto com o trabalho em equipe. Ele sabe que para continuar jogando handebol, vai ter que ter um bom desempenho nos estudos, por isso adquiriu uma maior disciplina na escola. O esporte pode proporcionar aos meus filhos algo que sozinho wu não conseguiria. Minha filha teve a oportunidade de viajar toda a região e se divertir bastante, e devo isso ao projeto. Gosto muito que eles estejam engajados nesse ambiente esportivo. E o handebol não é um esporte violento, não correm o risco de sairem machucados e só se divertem”, declara. 
Além disso, o pai conta que com essas competições pode trabalhar as perdas com o filho. “A gente sabe que nem sempre eles vão ganhar, por isso temos que ir trabalhando essa questão das decepções com ele, pois perder não é o fim”, acentua. 

Foto: Marcio Oliveira - Barbara França diz: "Me senti feliz por chegar à final"

 

Foto: Marcio Oliveira - Murilo quer no futuro se profissionalizar 

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