Espetáculo traz memórias e ancestralidade para o Sesc 

“Asili - O Corpo que Ainda Guarda” propõe uma leitura contemporânea do passado, em uma apresentação gratuita nesta quinta-feira, às 20h30

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 06/11/2025
Horário 15:36
Foto: Rafaela Candido 
Peça une linguagem corporal, música e pensamento crítico para reposicionar o corpo negro como protagonista de sua própria história
Peça une linguagem corporal, música e pensamento crítico para reposicionar o corpo negro como protagonista de sua própria história

O Sesc Thermas de Presidente Prudente dá continuidade ao projeto Palco Território, que valoriza as produções em artes cênicas da cidade e região. Nesta quinta-feira, às 20h30, o espaço recebe o espetáculo “Asili - O Corpo que Ainda Guarda” da Ebun Cia de Teatro Negro, que une linguagem corporal, música e pensamento crítico para reposicionar o corpo negro como protagonista de sua própria história. Ingressos gratuitos a partir das 12h do dia da exibição.

A peça aborda a ginga e a malandragem, movimentos historicamente estereotipados, como dispositivos de memória, resistência e provocação do povo negro. Criada a partir de uma pesquisa colaborativa do elenco, reúne referências negras sobre o tema e criações cênicas desenvolvidas em sala de ensaio.

Geovanna Leite, produtora cultural, em parceria com a assistente de direção artística Rafaela Cândido, assinam a pesquisa na trilha sonora e desenvolvimento na dramaturgia do espetáculo. As músicas originais foram compostas especificamente para a montagem por Luciana Almeida, atriz integrante do elenco.

Ao interrogar o passado sem aprisionar-se nele, "Asili" convoca o público a imaginar novos códigos capazes de reinventar o presente e projetar futuros possíveis. Trata-se de uma experiência sensorial e reflexiva, em diálogo com estéticas negras contemporâneas e com a urgência de afirmar narrativas próprias em cena.

 “Há uma expectativa feliz em levar nosso recém e primeiro trabalho para Presidente Prudente, pelo projeto Palco Território do Sesc Thermas. Essas conexões fortalecem o movimento intenso de produções artísticas que são realizadas no interior do estado, daqui de onde somos e vivemos, o interior profundo”, destaca o grupo Ebun.



 

Publicidade

Veja também