"Fala com sabedoria e ensina com amor" (Pr 31,26)

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 27/02/2022
Horário 05:23

No próximo mês de março, a partir do dia 2, inicia-se a Quaresma, tempo litúrgico onde somos todos convidados à reflexão pessoal que nos encaminhe para uma profunda e verdadeira conversão que nos leve a um encontro com o Cristo Crucificado e Ressuscitado, que é ou deveria ser a razão da nossa existência. No Brasil, todas as paróquias e dioceses vivem conjuntamente com o Tempo Quaresmal, a Campanha da Fraternidade. A Quaresma é um tempo reflexivo, que nos remete à introspecção. Lembramos os 40 dias que Jesus passou no deserto, em jejum e oração, preparando-se para sua Paixão e morte. Ele, diante do Pai, sofreu a agonia antecipada de sua entrega total por nós. Nesses 40 dias, o Cristo enfrentou as mais terríveis tentações, suportando-as e as vencendo, pela força da obediência ao Pai. Viver a Quaresma e, junto com ela, a Campanha da Fraternidade, é aprender de Cristo o dom da obediência aos planos de Deus, o valor da nossa vida e da vida dos nossos irmãos. A Igreja de Jesus Cristo é fundamentalmente missionária e evangelizadora, em todo tempo e lugar e a Campanha da Fraternidade tem exatamente esse objetivo como meta e caminho: tecer atividades  de ampla evangelização nesse tempo quaresmal que nos recorda que foi por nós que Cristo padeceu, como padecem tantos irmãos afligidos pela falta de tudo, do mais básico ao pleno direito de viver com o mínimo de dignidade. A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo se mantem em pé graças à ação do Espírito Santo, que gera novas formas de evangelização, de acordo com as necessidades de cada tempo e, o mesmo Espírito, faz brotar nos corações dos organizadores de cada Campanha da Fraternidade o tema e o lema a serem abordados a cada ano. Neste ano de 2022, em que as consequências da pandemia trouxeram à tona as mais variadas carências do povo brasileiro, ficou evidente a urgência de se tratar da educação, como um todo. Educar para uma sociedade mais justa, onde todos tenham acesso ao conhecimento fundamental que gere uma vida mais digna; educar no sentido de dar a conhecer a Palavra de Deus, que faz com que cada um tome posse do direito individual de conhecer a Cristo, sentir seu Amor e amá-Lo. Ninguém ama o que não conhece. “Fraternidade e Educação” é o tema desse ano. O Lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26). (Fonte: www.cnbb.org.br/campanha-da-fraternidade-2022/).

MINI SERMÃO:
8º Domingo do Tempo Comum (Lc 6,39-45)

A cegueira da qual Jesus fala é aquela de quem ainda não descobriu suas próprias sombras, seus defeitos. Se estamos cegos, não reconhecemos as nossas próprias falhas e, não buscamos corrigir o que está imperfeito em nós. A trave nos nossos olhos nos impede de enxergarmos as nossas fraquezas e limitações. Como você vai ensinar a fazer o bem, se fizer o mal? Viver sem amar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir. A cegueira do amor é muito maior que a cegueira dos olhos. A cegueira que cega cerrando os olhos, não é a maior cegueira; a que cega deixando os olhos abertos, essa é a mais cega de todas. (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;     
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

MENSAGEM DO PAPA:
O Senhor quer ensinar-nos a não criticar os outros, a não reparar nos defeitos dos outros: repara primeiro nos teus, nos teus defeitos. “Mas, padre, eu não os tenho!” — Ah, muito bem! Garanto-te que se não te apercebes de os ter agora, encontrá-los-ás no Purgatório! É melhor vê-los neste mundo. Todos temos defeitos, todos. Mas estamos habituados, um pouco por inércia, um pouco pela força de gravidade do egoísmo, a reparar nos defeitos alheios: nisto todos somos peritos. Vemos imediatamente os defeitos dos outros. E falamos deles. Pois falar mal dos outros parece bom, agrada-nos. Não, nesta paróquia talvez isso não aconteça, mas noutras partes é muito comum. Acontece sempre assim: “Ah, como está?” — “Bem, muito bem, com este tempo, tudo está bem...” — “Mas viu aquele...?” E imediatamente (se cai nisto). Somos imediatamente especialistas em encontrar os aspectos maus dos outros, sem ver os nossos. E Jesus diz: “Tu condenas este por uma coisa mínima, e tu tens tantas faltas maiores, mas não as vês”. Isto é verdade: a nossa maldade não é muita, porque estamos habituados a não ver os nossos limites, a não ver os nossos defeitos, mas somos especialistas em ver os defeitos dos demais. Jesus evita esta hipocrisia e aconselha-nos: “É melhor que tu repares nos teus defeitos e deixa que os outros vivam em paz. Não te intrometas na vida alheia: pensa na tua”. Ouvi isto, não exagero: com a língua começam as guerras. (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2019/).
 

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