Adaptação
Aqui vemos David Fincher em sua adaptação mais fiel ao cinema, com o best-seller de Gillian Flinn. É o filme mais cínico de Fincher desde “Clube da Luta” e, assim como o longa de 1999, é do cinismo que vem o seu potencial cômico.
História
O filme começa com o desaparecimento de Amy, no dia de seu quinto aniversário de casamento, o relacionamento aparentemente perfeito começa a desmoronar quando as revelações e suspeitas começam a aparecer. Seu marido Nick se torna o principal suspeito e, com a ajuda de sua irmã gêmea, tentam provar sua inocência e ao mesmo tempo investigar e, tentar descobrir o que realmente aconteceu.
Protagonistas
Colocar Rosamund Pike como Amy Dunne é um dos maiores triunfos da trama, a atriz entra na alma da personagem e pega todos os trejeitos que são importantes para a composição dessa personagem tão complexa e fascinante. Ao mesmo tempo, a escolha de Bem Affleck também é pontual, ele interpreta um Nick Dunne, distante, displicente e desinteressado como vemos no livro.
Produção
A montagem de Kirk Baxter é primorosa. A forma como a história vai sendo contada, mesclando cenas atuais, flashbacks e sequências que são fruto da imaginação, é extraordinária. Mesmo diante de cenas que retratam o passado do casal, temos sempre a sensação de que a narrativa está seguindo em frente. Nada é gratuito.
Anti-heroi:
O filme no estilo anti-herói nos prende do começo ao fim, assim como o livro que o inspirou. As reviravoltas, o enredo é feito justamente para que o expectador crie mil teorias enquanto vai conhecendo a história. Para quem gosta de quando o vilão ganha, aqui está uma indicação preciosa.
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