É preciso dar um basta nas queimadas

EDITORIAL -

Data 19/09/2020
Horário 04:03

A região de Presidente Prudente vivencia um momento que já era esperado para esta época do ano: o aumento nos números de queimadas. O cheiro da fumaça incomoda, traz sensação de mal-estar e ainda acaba com aquilo que existe de mais valioso, a natureza. E quem depende dela para sobreviver em meio ao caos na saúde pública? O próprio homem, apontado pelas autoridades e especialistas como o responsável por grande parte dos incêndios causados em áreas de vegetação. 
Segundo o Corpo de Bombeiros, a zona rural é a mais acometida. No entanto, em bairros periféricos é possível flagrar moradores que queimam o lixo, ou restos de madeira, podas de árvores que, dependendo da sensação térmica do dia e velocidade do ar, pode fazer com que as chamas se espalhem e atinjam outros locais que nada têm a ver com aquela região. Ainda que cientes de que prática é proibida, sempre há aqueles que não temem em desafiar a legislação e continuam com o hábito como se tudo estivesse normal. 
Não, não está nada normal, porque o fogo mata! E não apenas a vegetação, mas acaba com a vida dos animais que nela habitam, e das pessoas que inalam a fumaça tóxica que é prejudicial para as vias aéreas. Os idosos e crianças são os mais prejudicados e acabam por pagar o preço pela ação dos infratores que não medem a dimensão do perigo.
Atear fogo é uma prática antiga, e o hábito não vai mudar de uma hora para outra. Mas, a partir do momento em que a sociedade se unir para denunciar os autores, é possível que haja uma redução nos índices de incêndios na vegetação. É preciso parar de pensar apenas no próprio umbigo e ajudar a quem precisa. De que forma? Se tornando um cidadão consciente e respeitoso, não apenas para o bem da família, mas da vizinhança e dos demais.
 

Publicidade

Veja também