Antes da sucinta explanação do tema acima eu lhes pergunto: No que podemos considerar que possamos ser ou ter uma cultura em algo que dignifique o nosso orgulho de sermos realmente brasileiros? Quais ou qual quesito mais próximo pode nos posicionar ou significar ao mundo de que isso realmente é a força que representa o nosso país? Seja provável que no esporte, o futebol? Na receptividade e carisma de bons acolhedores de pessoas? Na criatividade, de grandes influencers? Um país fortíssimo na agricultura, no agronegócio, que gera renda, exporta ao mundo, mas que ainda é factício por não eliminar parte da fome interna. Seria realmente só isso? O que podemos agregar como um país que inova, cresce e demonstra ser promissor buscando excelência para que seu povo evidencie sua presença ao mundo?
Seja na literatura, na ciência, na física, na educação, na economia, na paz, entre tantos outros segmentos que, provavelmente quem propor alternativas significativas ou estiver acima da média e que se aproxime ou ultrapasse a excelência de destaque de algum resultado, perpetue um caminho direcionado a um prêmio Nobel tão notável, e que o mundo conheça a sua valorização e exposição do tão merecido valor. Sem dúvida que o reconhecimento quando pego de surpresa, aqueles que não esperavam chegam a criar a enciumada e precoce dor de cotovelo naqueles que acreditam que poderiam ter sido eles o merecido prêmio.
Somos considerados pelo mundo um país de gente acolhedora, bem-humorada e criativa, porém, muito longe de sermos ou termos algo que na prática chegue a ganhar algum prêmio Nobel da Paz. Longe disso ainda, por sermos também os primeiros a nos boicotar caso necessite de apoio em alguma ação que esteja sendo indicada.
Ozires Silva, ex-ministro da Infraestrutura e Comunicação, perguntou e ouviu de um dos membros do comitê que julga os possíveis vencedores de um prêmio Nobel da Paz: vocês brasileiros são destruidores de heróis. Todos os candidatos brasileiros, que apareceram, contrariamente aos dos outros países, em particular os Estados Unidos, quando aparece um candidato brasileiro, todo mundo joga pedra, no Brasil. Não tem um apoio da população. Parece que o brasileiro desconfia do outro ou tem ciúmes do outro, sei lá o que acontece.
Desde quando o Brasil vem tentando e querendo ser referência no mundo em alguma ação? Deixamos muito evidente o quanto que internamente estamos muito longe de nos apoiarmos uns aos outros, desde que seus interesses pessoais estejam em primeiro lugar. Esse filme já conhecemos. Mesmo governos anteriores querendo seu posicionamento de agregar o que uma população realmente necessita, essa ação na prática sempre ficou longe do esperado.
Um país como a Venezuela, vivenciando momentos que vem buscando melhorias devido suas constantes dificuldades de um povo que sofre há muito tempo. De repente, venceu um prêmio chamado Prêmio Nobel da Paz, em que o mundo pode até querer duvidar e julgar, mas teve alguém que representa uma diferença, e que não desistiu do que realmente necessita ao seu povo. Isso!