O novo reset do universo da DC, agora liderado por James Gunn, começou com o pé direito e alguns méritos.
Mesmo desacreditados, os filmes de herói seguem tentando e alguns (poucos) parecem saber fazer as coisas funcionarem, entre eles: James Gunn.
Depois de seu ótimo desempenho na Marvel, sua nova aventura reconstruindo todo um universo começa com “Superman”. Colorido e que da a sensação de realmente sair do quadrinho, mostra que o superpoder de muitos pode ser apenas do bem!
Saindo do nicho do egocentrismo, com um pouco mais de preocupação com o bem comum, vai pra longe do darkness de Jack Snyder, que foi o último a comandar o personagem.
Apesar da premissa simples, o filme acerta ao não apostar numa história megalomaníaca, mas sim focar nos personagens. Porém, você tem que comprar a ideia daquele universo — senão, ele não funciona tão bem assim.
Mas vale o questionamento: não é isso que fazemos com todo o filme que paramos para assistir?
Ao assumir o risco de não apresentar uma história de origem, mas sim já entrar com os dois pés na porta com personagens estabelecidos e uma dinâmica funcional que faz sentido para aquele universo, James Gunn inova ao exigir esse comprometimento desde o início.
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