Com o processo de envelhecimento, teremos diversas modificações no organismo, mudanças físicas como diminuição da acuidade visual e auditiva, queda de cabelos e também nas funções cognitivas.
Dentre as funções cognitivas, a atenção, a memória, a percepção e o raciocínio vão apresentar um declínio gradual ano a ano.
Mesmo com a diminuição da função cognitiva, ainda é possível prevenir essas modificações fazendo estimulação cognitiva, reabilitação cognitiva e o treino cognitivo.
Quanto ao treino cognitivo, várias atividades são direcionadas à manutenção de funções cognitivas, como atenção, linguagem, memória, percepção e raciocínio, que têm como objetivo promover a plasticidade cerebral e assim o cérebro continuar a formar novas conexões e fortalecer as existentes, mesmo durante a fase da velhice.
A melhora do desempenho cognitivo contribui enormemente na prevenção do aparecimento de condições neurodegenerativas, particularmente em demências como a doença de Alzheimer.
Vale lembrar que os ganhos para as funções cognitivas contribuem com a manutenção da funcionalidade do indivíduo, preservação da autonomia, independência e fortalecimento das interações sociais, trazendo mais benefícios a todos.
Portanto, o treino cognitivo, que pode ser realizado por profissionais capacitados como gerontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais, é uma intervenção eficaz, contribuindo com a manutenção de um envelhecimento saudável nos aspectos cognitivos e de saúde mental.