Nesta sexta-feira, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, confirmou a 23ª morte por dengue na cidade, após o resultado de exame realizado pelo Instituto Adolfo Lutz. A vítima é uma mulher, de 73 anos, que morreu no dia 10 de julho.
Até este sábado, conforme o Painel de Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde, o município contabilizava 26.321 diagnósticos confirmados da doença, com 12 casos e uma morte outra em investigação. Até a data, 4.861 suspeitas já tinham sido descartadas.
“A administração reforça que, mesmo com a chegada do inverno, os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti devem ser mantidos. Ações de combate são realizadas desde janeiro como visitas às residências, orientações e aplicação de nebulização”, destaca o Executivo.
A fim de conter a proliferação do mosquito, o WMP (World Mosquito Program), a Prefeitura e o governo do Estado inauguraram, no último dia 25, a biofábrica do método Wolbachia no município. A iniciativa, conduzida no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), tem financiamento do Ministério da Saúde, e marcou o início da liberação de mais de um milhão de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia na cidade.
A tecnologia consiste na introdução de um microrganismo nos mosquitos Aedes aegypti que os impede de transmitir dengue, zika, chikungunya e outras arboviroses. A Wolbachia está naturalmente presente em cerca de 60% das espécies de insetos, como borboletas, libélulas e moscas e não causa danos à saúde humana ou ao meio ambiente.