A topografia como aliada: o verde é o protagonista
Em entrevista, o arquiteto Paulo Joaquim definiu o Botanik House & Garden, o mais novo empreendimento da Vivatti Incorporadora, como um "ícone". O projeto, o terceiro desenvolvido em parceria com a Vivatti, destaca-se pela ousadia em usar um terreno de topografia desafiadora a seu favor.
"A área que a gente conseguiu é extremamente bacana, bonita, mas ela tem uma topografia bastante caída", explicou Joaquim. A solução arquitetônica foi distribuir as casas de forma que aceitassem e seguissem as curvas de nível. Essa implantação estratégica, aliada à presença de uma mata nativa no fundo do terreno, garante que "uma [casa] não consegue atrapalhar a outra", otimizando a ventilação e a iluminação em todas as residências.
O vínculo com a natureza é a essência do condomínio, que oferece frescor e um ambiente naturalmente ventilado. "O verde é protagonista desse projeto. Por isso que é Botânico", afirmou o arquiteto.
Atemporalidade e o toque da amplitude inteligente
O estilo arquitetônico do Botanik foi desenhado para ser "atemporal" e "leve", utilizando materiais que se integram à natureza e são complementados por um paisagismo valorizado. O cuidado com o detalhe estende-se ao layout interno das casas, que apresentam soluções simples, porém inteligentes, para maximizar o conforto do morador.
Um dos pontos altos do projeto é a forma como a área social foi ampliada. A integração da sala gourmet com a cozinha é facilitada por portas de vidro que podem ser deslocadas em um metro, expandindo significativamente a área de convivência.
O condomínio também foi planejado para maximizar a experiência comunitária: as áreas de lazer foram centralizadas para garantir que todos os moradores tivessem fácil acesso, e os sobrados (casas de dois andares) foram dimensionados para jamais atrapalhar a vista das demais residências.
O prudentino prefere casa: a resposta ao mercado
Paulo Joaquim acredita que o Botanik House & Garden chega em um momento oportuno, oferecendo uma alternativa de alto padrão ao mercado que, segundo ele, está "muito inflado de apartamentos".
O arquiteto defende que o projeto atende diretamente à cultura local: "O prudentino gosta de casa, ele quer ter o seu quintal, ele quer chamar amigos, ele quer fazer churrasco, o cachorro, enfim, crianças." O condomínio oferece a segurança e o lazer de um empreendimento fechado, com a vantagem da localização na valorizada Zona Sul.
Com 38 revisões no desenho final, o arquiteto espera que o Botanik não apenas seja um sucesso de vendas, mas deixe um legado na região, servindo de referência para condomínios de casas prontas, já tendo despertado o interesse de incorporadoras em outras cidades.
