Vítima de um crime que está sendo investigado pela Polícia Civil de Presidente Prudente como latrocínio, ou seja, um roubo seguido de morte, o autônomo Cláudio Correa da Silva, 45 anos, foi sepultado na manhã desta sexta-feira, no Cemitério Municipal São João Batista. Um inquérito policial foi instaurado pela 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e apura as circunstâncias da morte, que teria ocorrido na quarta-feira, por possíveis disparos de arma de fogo, em um imóvel na Rua Doze de Outubro, onde ele foi encontrado já sem vida, por sua esposa, 40 anos, e sua namorada, 35 anos.
De acordo com o Boletim de Ocorrência sobre o caso, Cláudio teria indicado à sua namorada, na manhã de quarta-feira, que iria a um determinado endereço para efetuar o conserto de uma máquina de lavar roupas. Como não conseguiu mais contato, já a noite, ligou para a esposa dele, que também não tinha conhecimento sobre seu paradeiro. Elas então combinaram de ir ao local na manhã seguinte e, na frente do imóvel, se depararam com o carro da vítima destrancado e com as chaves no contato.
As mulheres entraram na casa e, depois de inspecionar todos os cômodos, encontraram Cláudio caído em frente a uma máquina de lavar de roupas. A esposa da vítima identificou que um cordão de ouro, a carteira e o celular de Cláudio tinham sido subtraídos. Próximo do corpo, foram localizados um pingente e R$ 240 em dinheiro estavam em seu bolso. Os materiais foram recolhidos pela Polícia Técnico-Científica, que também periciou o local.
Em contato com uma vizinha, o policial militar que atendeu a ocorrência recebeu informações de que, na manhã de quarta-feira, ela teria ouvido barulho que parecia ser decorrente de três disparos de arma de fogo. O proprietário do imóvel onde ocorreu o crime compareceu ao local e declarou que a casa estava inabitada e à venda. No entanto, indicou que percebeu que a placa de anúncio da residência havia sido retirada e um novo número de identificação do imóvel tinha sido pintado na fachada.
A investigação
“O crime está sendo investigado sob a tipificação de latrocínio e, desde então, diversas diligências investigativas vêm sendo realizadas, incluindo oitivas de testemunhas, análise de imagens de câmeras de segurança e apreensão de objetos para exame pericial”, explica o delegado da 1ª DIG, Fábio Bonini Ferrão.
“No momento, ainda não foram concluídos os laudos periciais requisitados, os quais são considerados fundamentais para o esclarecimento das circunstâncias do crime e para o aprofundamento da linha investigativa adotada”, ressaltou na manhã desta sexta-feira.
“A investigação prossegue em ritmo intensivo, sendo conduzida com o devido rigor técnico e dentro dos limites legais, preservando-se o sigilo necessário para o êxito das diligências e proteção dos envolvidos”, finalizou a autoridade policial.