A oração de louvor

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 17/01/2021
Horário 05:04

Apresentamos o resumo da Catequese do papa durante a audiência geral no Vaticano às quartas-feiras. Atualmente, Francisco discorre sobre a oração. Neste número 21, a oração de louvor.
Uma dimensão importante da oração é o louvor. Os Santos nos mostram ser possível louvar sempre a Deus, tanto nas horas felizes da vida como nas adversidades.
No Cântico das Criaturas, São Francisco de Assis começa dizendo «Louvado sejais, meu Senhor, pelo irmão Sol…», e continua louvando a Deus por todos os dons da criação, para terminar bendizendo-O por aquela a que chama «irmã morte». Poderíamos ter a vontade de exclamar: «Era um poeta; faz poesia…» Não é verdade! Não faz poesia; era a realidade! Naquele período, Francisco já está cego, doente e sem forças; sente que a morte lhe ronda por perto. E louva a Deus até pela morte, a quem corajosamente chama «irmã».
Nisto, o «pobrezinho de Assis» imita Jesus, a Quem vê louvar o Pai do Céu precisamente num momento crítico da sua vida pública, quando constata a incompreensão de sábios e entendidos e a murmuração seguida de abandono de grande parte dos discípulos. Então, Jesus não eleva um lamento nem um pedido de explicações, mas um hino de louvor: «Bendigo-Te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, (…) porque isso foi do teu agrado» (Mt 11, 25s).
Jesus exulta, porque sabe e sente que o Senhor de tudo o que existe é Pai, é o «meu Pai». E esta sua visão nos leva também a julgar de maneira diferente as nossas derrotas pessoais, as situações em que não vemos clara a presença e a ação de Deus, quando parece que o mal prevalece e não há modo de detê-lo.
Esta é a hora do louvor, que é «a oração – como diz o Catecismo – que mais imediatamente reconhece que Deus é Deus! Canta-O por Si próprio, glorifica-O não tanto pelo que Ele faz, senão, sobretudo, porque Ele É» (nº 2639). É o amigo fiel; eterno é o seu amor. [Papa Francisco - Audiência Geral, 13/1/2021]

Liturgia
2º Domingo Comum

Leituras: 1 Samuel 3,3b-10.19; Salmo 39/40; 1 Coríntios 6,13c-15a.17-20; João 1,35-42: Escutar Deus e seguir Jesus!
I.- Antífona de entrada:Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo! (Sl 65,4).
II.- Somos chamados. Antes de que pudéssemos conhecê-Lo, Deus nos chamou pelo nome, quando fomos batizados (... você é meu, eu te chamei!). Ele nos chamou a ser filhos e filhas e nos deu a cada um uma tarefa na Igreja. A vocação não se restringe apenas aos padres e às freiras, mas há um chamado a todos e a cada um de nós. Este chamamento não se deu única vez, por exemplo, no dia do nosso batismo quando nos fizemos filhos e filhas de Deus. Ele continua nos chamando diariamente para viver como filhos seus e para trabalhar pelo Seu Reino. As leituras da liturgia deste domingo são palavras de Deus e chamamento para nós hoje. O sacrifício que oferecemos com Jesus, Nosso Senhor, nos compromete a responder generosamente ao chamado de amor de Deus.
III.- Leituras:1) Fala, Senhor. Teu servo escuta. O Jovem Samuel responde ao misterioso chamado de Deus para entregar-se inteiramente ao seu serviço. 2) O corpo é templo do Espírito. Aos discípulos de Corinto, que vivem numa cidade portuária com visível imoralidade sexual, o apóstolo são Paulo lhes diz: o corpo de vocês é sagrado para Deus, pois é templo do Espírito Santo. 3) Vir e ver! Dois discípulos de João se encontram com Jesus e são chamados por este a ficarem com Ele. Enquanto O conhecem melhor, O seguem...
IV.- Citação: «Pedro estava pronto para seguir este chamamento; o irmão de André avançou cheio de fervor e de ouvido atento (…). Quando, mais tarde, Pedro vier a ter uma conduta admirável, devê-la-á ao que André houvera semeado. Mas o louvor dado a um recai igualmente sobre o outro; porque os bens de um pertencem ao outro, e um glorifica-se nos bens do outro.» (Basílio de Selêucida, séc V).
V.- Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz.

:: Nota. Duas datas significativas para a Diocese de Presidente Prudente; uma passada e outra a chegar. No sábado, 16, comemoramos 61 anos da criação diocesana cuja Bula de Criação foi assinada por São João XXIII, a quem rogamos interceda por todos nós que vivemos nesta hora da história a evangelização e a missão nestas terras do Pontal do Paranapanema, o extremo oeste paulista. A segunda data é na próxima quarta-feira, 20, a memória do mártir São Sebastião, padroeiro de Presidente Prudente (da catedral, da cidade e da diocese). Rogamos que nos ajude a viver sempre fiéis ao Senhor e encorajados ao necessário testemunho do Evangelho por meio de nossas vidas. Também imploremos ao glorioso patrono pelo fim da pandemia, ele que é invocado contra as pestes e pragas.
 

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