A palavra é...

EDITORIAL -

Data 03/12/2021
Horário 04:15

Cautela! Essa é a palavra do momento. Nesta semana, tivemos a confirmação da variante Ômicron do coronavírus em São Paulo. Por isso, vale acender as anteninhas e, não se desesperar, mas enfatizar os cuidados. Ainda não se sabe muito sobre essa variante, mas todo o cuidado é necessário. Vamos fazer nossa parte para que não precisemos de atitudes drásticas para conter alguma nova onda.
Por conta disso, o governo do Estado de São Paulo decidiu atender recomendação do comitê científico para manter a exigência do uso de máscara em espaços abertos no Estado. O governo previa a flexibilização da medida a partir do próximo dia 11. Como noticiado, na recomendação feita ao governo de São Paulo, o comitê científico apontou que há incertezas quanto ao impacto da variante Ômicron às vésperas do fim de ano. Os períodos de Natal e do réveillon costumam provocar grandes aglomerações, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias como a Covid-19.
O Brasil segue um ritmo bom de vacinação. Doses de reforço, campanhas em todos os cantos para que as pessoas sejam imunizadas, como o Vacimóvel em Presidente Prudente. São Paulo tem os maiores percentuais de população imunizada no país. Nesta quinta, o Vacinômetro registra 78 milhões de doses aplicadas nos 645 municípios paulistas, com 76,15% da população com esquema vacinal completo e 84,7% protegida por ao menos uma dose de imunizante.
Em comparação a países com população igual ou superior a 40 milhões de pessoas, São Paulo figuraria no quarto lugar entre as nações que mais vacinam no mundo, atrás apenas de Espanha (80,49%), Coréia do Sul (80,03%) e Japão (77,31%) e à frente de China (74,53%), Itália (73,03%), França (69,79%), Reino Unido (68,03%), Alemanha (68,06%), Brasil (62,92%) e EUA (58,23%) – os percentuais são atualizados periodicamente pelo portal Our World In Data, da Universidade de Oxford.
Mas, infelizmente, há quem ainda não se sinta confortável com a vacina, mesmo com todos os pedidos e orientações da ciência. Se você conhece alguém que ainda resiste em relação à imunização, explique a importância de tomar a dose para que todos possamos chegar ao fim desta pandemia que já causou – e ainda causa – tanta tristeza. 

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