Abastecimento de gás segue prejudicado em PP

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 02/06/2018
Horário 10:39
Arquivo - Quantidade de gás recebida não tem sido suficiente em PP
Arquivo - Quantidade de gás recebida não tem sido suficiente em PP

Mesmo com o fim da greve anunciada pelo governo e o policiamento local, alguns setores na região ainda anunciaram certo tempo hábil para a regularização do cenário, como acompanhado por esse periódico. A situação pode ser pior no que tange o abastecimento de gás, uma vez que as próprias empresas ainda têm lidado com baixa quantidade de botijões recebidos, ou até mesmo a falta de entrega de mercadorias em Presidente Prudente.

Um desses casos ocorre no estabelecimento Fiti Água e Gás. Por lá, o estabelecimento menciona que tem vindo 20% da quantidade habituada. A última vez que o local recebeu o produto foi na quarta-feira e em cerca de 30 minutos o estoque acabou. Por lá, eles adotaram até uma medida para atender os clientes que já são fiéis à casa: foi criada um lista de espera, para aqueles que estão à procura e no aguardo de novos botijões. Para a situação voltar ao normal, a gerência estima que vai demorar de 7 a 10 dias.

Já na Rotatória Conveniência e Gás, o estoque está zerado. E esse é o cenário do local há uma semana. Estava programado para o estabelecimento receber botijões ontem, mas até o fechamento desta edição ainda nada haviam sido entregues. Apesar de não adotarem uma lista de espera, o que não falta são pessoas atrás do produto, ligando ou indo até o local, mencionando a falta de gás para produzir e cozinhar alimentos.

Aliás, no que diz respeito à alimentação, nos supermercados, a situação ainda divide opiniões. Por exemplo, no Supermercado Avenida, a gerência do local informa que aos poucos a situação tem melhorado. Tirando anteontem, que foi feriado, alguns caminhões já chegaram ao local com carregamentos, principalmente de carnes. Já no Supermercado Estrela, loja da área central, o gerente Diego Yamasaki garante que ainda vai levar uns dias para que tudo volte ao que era antes. Ele aposta em um período de cinco dias a uma semana para o abastecimento completo.

 

Transportes

No transporte coletivo urbano, a administração municipal, por meio da Semav (Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública), informa que o sistema nos próximos dias funcionará da seguinte maneira: hoje e amanhã é normal; na segunda-feira, 100% da frota será utilizada das 5h às 8h e das 16h30 às 19h30. Já nos demais horários, somente 50% das linhas funcionam.

Por sua vez, no transporte intermunicipal, a Jandaia Transportes segue com seu serviço normal, sem adotar, por ora, o racionamento. Na Viação Garcia, por sua vez, o estabelecimento expõe que não teve prejuízos com a greve até o momento. A Viação Motta não atendeu às ligações da reportagem, e a Andorinha não respondeu à solicitação até o fechamento desta edição. É válido lembrar que ambas as empresas estavam operando com racionamento.

 

Hospitais

Mesmo com o fim da greve anunciada, os impactos ainda existem, enquanto leva o tempo hábil para regularização. No HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, de Presidente Prudente, a partir de segunda-feira, os exames externos irão funcionar de forma parcial. As cirurgias eletivas continuarão reduzidas em até 50% nas diversas especialidades. “Tudo isso para garantir a assistência aos pacientes já internados e emergenciais. O setor de hemodiálise voltará a funcionar normalmente e os pacientes voltarão a realizar as sessões com duração de 4 horas”, pontua.

Para o Banco de Sangue, que ainda possui um baixo volume de doações, a unidade de saúde pede que aquelas pessoas que se encaixem nas exigências da doação realizem o procedimento. O  setor funciona todos os dias, inclusive aos domingos e feriados, das 7h às 17h. “Ressaltamos que a administração está realizando com todos os departamentos duas reuniões diárias, para acompanhar o uso e dificuldade do abastecimento hospitalar, e as ações serão tomadas diariamente, se necessário, para a manutenção do atendimento ao paciente internado e emergencial”, acrescenta.

O Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças e o Hospital Estadual Doutor Odilo Antunes de Siqueira não sofreram mudanças. Já a Santa Casa de Misericórdia não respondeu à reportagem até o fechamento desta edição, e o Hospital Iamada não soube se posicionar, uma vez que a pessoa responsável não estava no local.

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