Agentes da Semav alegam desacato durante fiscalização

Motorista de 27 anos teria desferido palavras de baixo calão ao ser orientado a retirar veículo que estava estacionado irregularmente

PRUDENTE - ROBERTO KAWASAKI

Data 14/11/2018
Horário 14:33

Ontem, a Polícia Civil em Presidente Prudente acolheu um boletim de ocorrência sobre desacato registrado por dois agentes da Semav (Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública). O fato ocorreu após, supostamente, um homem de 27 anos ofender os funcionários, que o alertaram sobre o estacionamento irregular em uma esquina na Vila Comercial.

Consta no boletim que os agentes transitavam com motocicletas pela Rua Doutor Gurgel, quando avistaram um veículo Corsa Sedan estacionado irregularmente na esquina com a Rua Djalma Dutra. Ainda, observaram que o condutor, de 27 anos, estava encostado na porta do veículo. Diante da irregularidade, ele foi abordado e informado sobre a infração.

Conforme o relato à Polícia Civil, os funcionários pediram para que o proprietário retirasse o automóvel do local, o que foi recusado mediante alegação de que não havia onde estacionar, e que já havia “rodado a cidade inteira” a procura de uma vaga. Após insistência, os agentes foram surpreendidos com palavras de baixo calão e insinuações contra a pasta.

Diante dos fatos, foi solicitado a presença do diretor da Semav e um guincho, contudo, o rapaz retirou o carro antes da chegada. Na Delegacia Participativa, o homem afirmou que não ofendeu os agentes, e questionou o motivo de outros veículos estarem estacionados irregularmente e não serem alvos da fiscalização.

Por meio de nota, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Semav, informa o motorista estava com o veículo estacionado a menos de 5 m (metros) da esquina entre as ruas Doutor Gurgel e Djalma Dutra, o que infringe o CTB (Código de Trânsito Brasileiro). “O infrator passou a ofender os agentes da pasta, desmoralizando o trabalho dos servidores e da instituição que representam. O fato foi comunicado à Polícia Civil por meio de boletim de ocorrência, que agora investiga o crime de desacato”, pontua a nota.

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