Nesta segunda-feira, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Seduc (Secretaria Municipal de Educação), informou que, no próximo dia 19 de julho, encerra-se o período de recesso escolar e será retomado o atendimento presencial de alunos com defasagem de aprendizagem, no mesmo formato que vem sendo adotado desde maio na rede municipal. O sistema executado, conforme noticiou este diário, leva em consideração as dificuldades com conteúdos e a falta de acesso à internet dos estudantes.
Paralelamente, o Comitê de Retorno às Aulas da Seduc fará uma análise individual de cada unidade escolar para determinar o percentual de alunos que poderão retornar ao ensino regular presencial, de acordo com o cenário epidemiológico em cada unidade (número de casos e óbitos registrados entre alunos e professores de cada escola), além da quantidade de funcionários disponível.
Nesta última quarta-feira, o governo do Estado também definiu as novas regras para o retorno das aulas nas escolas da educação básica. A partir de agora, o distanciamento, que antes era de 1,5 metro, passa a ser de apenas 1 metro. As escolas ficam autorizadas a receber estudantes presencialmente para planejar atividades conforme a sua capacidade física. A rede estadual de ensino entrará em período de férias nesta sexta-feira e retornará para o 2º semestre no dia 2 de agosto.
A Seduc (Secretaria da Educação do Estado) também definiu as regras para a volta presencial dos servidores que estão em teletrabalho e que já foram imunizados. A Resolução 59, publicada no Diário Oficial desta última quinta-feira, que dispõe sobre a retomada presencial das atividades laborais no âmbito da rede pública estadual de ensino, levou em consideração o avanço da vacinação dos profissionais da educação de todas as redes no Estado de São Paulo, uma vez que já contemplou cerca de 800 mil pessoas, sendo que, destas, quase 280 mil estão com o esquema vacinal completo.
A resolução, segundo o Estado, estabelece que o retorno ocorra integralmente 14 dias após o profissional estar totalmente imunizado, ou seja, com a segunda dose ou dose única já aplicada. Contudo, determina que o teletrabalho (home office) continua em vigência para os profissionais que fazem parte de algum grupo de risco e que não podem ser vacinados, conforme prescrição médica. Ainda deverão permanecer nesta modalidade os servidores com suspeita ou diagnóstico positivo de Covid-19 atestada ou por recomendação do agente de vigilância epidemiológica.
O Estado também determinou que servidores que, por opção, não tomaram a primeira ou segunda dose no prazo originalmente definido pelo calendário de vacinação local também deverão cumprir jornada presencial.
Em 10 de abril, São Paulo foi o primeiro Estado do Brasil a imunizar profissionais da educação básica com prioridade, detalhou o governo paulista. Na primeira etapa foram contemplados profissionais com mais de 47 anos que atuam nas escolas das redes federal, estadual, municipal e particular. Já na segunda etapa a vacinação ocorreu para quem possuía comorbidades, seguindo o Plano Estadual de Imunização. Na terceira e quarta fases foram beneficiados trabalhadores da educação básica que atuam nas escolas e também nos órgãos administrativos – sendo que a terceira foi adiantada para o grupo de 44 a 46 anos e a última contemplou os demais profissionais com mais de 18 anos.
