Em duas ocorrências distintas registradas nesta terça-feira, a Polícia Militar Ambiental aplicou dois autos de infração por degradação em APP (Área de Preservação Permanente), em Martinópolis, e destruição de maciço arbóreo, também em APP, em Dracena, os quais somaram mais de R$ 15 mil. Os crimes foram constatados em área somada de mais de 2 hectares, sendo que um dos casos utilizou imagens de monitoramento colhidas via satélite.
Segundo a corporação, em Martinópolis, uma equipe se deslocou até uma fazenda munida de imagens de monitoramento via satélite. “Foi constatada uma área degradada com utilização de maquinário agrícola, sendo mensurada num polígono de 1,6767 hectares de área de preservação permanente. Questionado, o envolvido, um homem, 62 anos, informou não possuir qualquer autorização”, pontua o órgão. Foi então lavrado um auto de infração ambiental no valor de R$ 8.383,50, por infração ao disposto no artigo 48 da Resolução Sima (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente) 05/2021.
Destruição de maciço
Em atendimento a uma denúncia, em uma chácara no município de Dracena, outra equipe de policiamento ambiental, verificou a supressão de 1,34 hectares de maciço arbóreo exótico – grupo com no mínimo 15 árvores de espécies nativas ou exóticas. “Diante do constatado, foi elaborado um auto de infração ambiental no valor de R$ 6,7 mil em desfavor do autor dos fatos e proprietário da área, 54 anos, por destruir maciço arbóreo exótico em área de preservação permanente sem autorização do órgão competente, infringindo o artigo 43 da Resolução Sima 005/2021”, informa a Polícia Ambiental.
Supressão de 1,34 hectares de maciço arbóreo exótico foi verificada em Dracena
