“Eu não matei ainda porque eu não quis”. A frase, de acordo com Boletim de Ocorrência, teria sido declarada por um mecânico, 30 anos, logo após ter sido flagrado, neste sábado, na cela em que cumpre pena por tentativa de assalto na Penitenciária de Presidente Prudente, ao lado de um outro detento, um pintor, 27 anos, que estava caído no chão, desacordado, com a boca sangrando e diversos ferimentos na face e na cabeça. O caso foi apresentado na Central de Flagrantes da Delegacia Seccional, onde o delegado de plantão solicitou a conversão de sua prisão em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio em preventiva.
O ferido, segundo o registro do caso, foi levado ao HR (Hospital Regional Doutor Domingos Leonardo Cerávolo), onde permaneceu intubado. “A vítima estava com a cabeça bastante machucada, ao que tudo indica que o autor bateu a cabeça da vítima ao solo várias vezes, com a intenção de matá-la”, relataram à Polícia Civil os agentes penitenciários que estavam em serviço no momento do crime. “Após o almoço tivemos um desentendimento e acabei agredindo ele com alguns socos no rosto. Ele caiu no chão e bateu a cabeça, não agredi ele mais”, já teria alegado o acusado.
O crime será apurado, além da Polícia Civil, pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo), que não se manifestou sobre o caso na manhã deste sábado.
