A cobertura vacinal contra a dengue em Presidente Prudente chegou a 12,91% nesta semana. Até o momento, o município administrou 411 das 3.184 doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Breno Erbella Casari, o número ainda é “expressivamente baixo”. “Estamos falando de 13% do número de doses que chegou para gente. Estamos muito abaixo do esperado, principalmente, porque tivemos uma epidemia de dengue no ano passado”, indica o gestor da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
Para Casari, o que pode explicar a baixa cobertura vacinal contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti é de o município possuir, atualmente, um dos menores índices no Estado de São Paulo de pacientes por habitantes.
“Hoje não atingimos ainda 200 casos de dengue em Presidente Prudente e isso, infelizmente, dá um pouco de tranquilidade para a população, mas não é assim que se deve pensar. A população deve entender que dengue é prevenção contínua e que a gente, além da vacina, tem que olhar diariamente nosso quintal, e o poder público tem que fazer seu papel limpando a cidade. Talvez o que não façamos hoje, a gente acaba plantando para anos posteriores”, ressalta.
Neste momento, as doses são ofertadas aos jovens que tenham entre 10 a 14 anos de idade, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.
A Prefeitura aponta que as salas de vacina funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. Aos sábados, a sala da ESF (Estratégia de Saúde da Família) da Vila Marcondes está aberta das 9h às 15h. Para receber o imunizante, é necessário que o munícipe leve um documento com foto e carteira de vacinação.
Segundo Breno Casari, antes da aplicação da vacina, os pacientes, que não podem ter tido dengue nos últimos seis meses, passam por uma triagem para constatação de alguma patologia de base ou doença crônica que possa impossibilitar a vacinação. “São aplicadas duas doses, com intervalo de 90 dias entre a primeira e a segunda dose”.
