Arte e Cultura em Prudente, da fundação até hoje

A forma pode mudar, mas sempre existirá vida! Na música, no teatro, na dança, na contação de histórias, no carnaval

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 14/09/2017
Horário 15:23

Uma vida sem arte e cultura é como não ter aquela luz indicando o caminho a seguir. E diante de uma história de êxito, desde sua fundação, com garra, coragem e força de vontade, o setor cultural e artístico do município também traz bonitos e emocionantes acontecimentos, em Presidente Prudente. Momentos de alegria, diversão na música, no teatro, na dança, na contação de histórias, no carnaval, com as saudosas apresentações das bandas no coreto do jardim, artistas mostrando seu talento nos teatros, nas ruas, nos espaços culturais... ou seja, momentos de vida!

Batendo um papo descontraído com o historiador Ronaldo Macedo dia desses no Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antonio Sandoval Netto, ele nos contou que em seu curso de História sobre toda a trajetória da cidade, dedica um espaço com tópicos sobre cultura. E, a primeira entidade que ele menciona quando tocamos nessa área, é a Banda 7 de setembro, que tem quase a mesma idade da cidade e sobrevive, timidamente, até hoje. “Ela é de 1925, para mim, patrimônio imaterial do município. Antes dela, acredito que a primeira era uma ligada ao padre monsenhor Sarrion, a Filarmônica São José, depois veio a Santa Cecília. Os partidos políticos incentivavam as bandas, depois tiravam o patrocínio e, lamentavelmente, elas desapareciam”, ressalta Ronaldo.

Ao longo desta matéria, o historial nos concede seu material, englobando a cultura de forma resumida, mas rica para o conhecimento de todos os leitores. Ao longo dos meses que se seguem, traremos em outras edições, materiais mais detalhados sobre “gente que faz arte e cultura” e alegra a vida de tantas pessoas.

 

Cinemas

Começando pelos cinemas, há quem diga que este era um mundo novo para os jovens de décadas passadas, dentro desses 100 anos. Um mundo de descobrimento na transição do cinema mudo ao falado, quando em determinado período podemos destacar “Os Três Patetas” e Jerry Lewis que espantavam qualquer tristeza com suas palhaçadas e alegria. As aventuras de Tarzan, que faziam os expectadores viajarem em suas poltronas. E os faroestes italianos, então!

Na listagem de Ronaldo Macedo, constam o Cine-Theatro Santa Emília (1921): Francisco Lourenço >> Cine-Teatro Phenix (anos 1930); Cine-Theatro Internacional (João Gomes-1924) em barracões de madeira, depois prédios de alvenaria (anos 1930) e o arrendamento para Empresa Teatral Peduti.

O Cine Presidente (1960-70) com ampla sala de projeção – 70 mm – tela panorâmica; Cine Coral (anos 1960) no Jardim Paulista com curta duração. Cine Ouro Branco (1965-1991): Cinerama – 70 mm – tela panorâmica.

Ronaldo menciona que na programação traziam filmes (longa-metragem e seriados); espetáculos teatrais e de variedades; shows musicais e beneficentes; concertos de música erudita e operetas; reuniões, congressos e comícios políticos, e bailes de carnaval.

Nos anos 1980-90 vêm a concorrência da TV e locadoras de vídeo e DVDs, gerando, lamentavelmente, a decadência e o fechamento de grandes salas que se transformaram em lojas, condomínios residenciais, armazéns e casas noturnas.

“Na atualidade o que se tem são pequenas salas de projeção em shoppings, ligadas a redes de distribuição nacionais”, expõe Ronaldo Macedo.

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