Atletas aproveitam os momentos de folga para paquerar e descontrair

Integrantes das delegações participantes dos Jogos Abertos da Juventude estão acolhidas em 20 locais da cidade, entre escolas das redes estadual e municipal de ensino

Esportes - PAULO TAROCO

Data 28/06/2017
Horário 20:05
José Reis, Atletas se servem no alojamento instalado na Escola Hugo Miele
José Reis, Atletas se servem no alojamento instalado na Escola Hugo Miele

Não só de disputas nos ginásios, centros, quadras poliesportivas, pista de atletismo, piscinas e campos de futebol se resume o dia a dia dos visitantes envolvidos na 34ª edição dos JAJ (Jogos Abertos da Juventude), que ocorre em Presidente Prudente até o próximo dia 2 de julho. Os cerca de 6 mil atletas – de mais de 140 municípios paulistas –, comissões técnicas e equipes de apoio estão alojados e distribuídos em 18 escolas da rede estadual de ensino, uma da rede estadual e, também, no Centro de Inovação da Fundação Vicente Furlanetto, que abriga os responsáveis pela parte de comunicação e produção de boletins dos jogos.

Dirigente da delegação de Orlândia (SP), região de Franca (SP), e treinador das equipes de futsal feminino e futebol masculino, José Juvino Valim é responsável por 32 atletas que representam a cidade na competição. O dirigente e treinador afirma que, apesar da idade dos atletas, a disciplina e respeito entre eles é algo muito comum na EE (Escola Estadual) Hugo Miele, na Vila Esperança, que serve como alojamentos para os atletas de Orlândia e demais cidades da região de Franca.

Segundo o treinador, apesar da vontade de sair e conhecer pessoas novas durante à noite, todos estão focados nos objetivos e, por isso, respeitam as regras. “Todos precisam chegar até às 22h. Às vezes, um ou outro atrasa um pouco, mas chegam e vão descansar. Sempre com muito respeito, pois vieram para jogar, então estão correspondendo bem”, assegura o treinador.

Atleta do time de futebol masculino, Nicolas Daniel Mendonça Filho já participou de outros eventos semelhantes representando o time de Orlândia, em competições estaduais e até nacionais. Por isso, com a experiência de quem entende, ele diz que a estrutura e a alimentação oferecida aos atletas têm sido “satisfatórias”. Recepção que, juntamente com a companhia dos amigos, ajuda a superar a semana vivida longe de casa e da família.

Ainda sobre a rotina nos alojamentos, Nicolas Daniel conta que alguns colegas, bons de drible dentro e fora de campo, já deram um jeito de burlar algumas regras do regulamento estabelecido às delegações, encontrando namoradas pela cidade, mas que, de imediato, foram repreendidos pelos demais jogadores, sempre pelo bem do time. “Precisamos dar uma dura, pois em primeiro lugar vem o esporte”, disse o atleta.

Vivian Rocha, 18 anos, atleta de futebol feminino de Franca, também avalia de maneira positiva a estrutura oferecida pela organização e conta também que a concentração exigida pela treinadora e as regras estabelecidas ajudam no melhor rendimento dentro de campo que, por sua vez, ajudam a superar a distância da família e na obtenção por mais experiência como atleta. “Tudo isso é um pouco difícil, mas, sem as regras, realmente ficaria mais desorganizada e atrapalharia nosso rendimento e nossos objetivos, de adquirir experiência e levar bons resultados”, disse a jovem jogadora de Franca.

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