Ato de doar expressa o que há de mais belo no ser humano

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 02/09/2021
Horário 05:22

Existem coisas e atitudes nesta vida que dinheiro nenhum do mundo pode comprar. Com certeza, o ato de doar, este gesto tão nobre e altruísta, não pode ser imposto a ninguém por ninguém. Ele simplesmente brota no coração do doador, ou seja, não pode ser terceirizado. E este gesto tão amoroso, capaz de expressar o que há de mais belo no ser humano, torna-se ainda mais precioso, quando aquilo que será doado é tão valioso a ponto de salvar vidas. Esse é o caso da doação de sangue, mas também, do leite materno.
No último mês foi realizado o “Agosto Dourado”, em referência à amamentação materna. A campanha, iniciada em 2017 pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), tem como objetivo promover a conscientização social sobre a relevância do aleitamento materno na vida dos recém-nascidos e o quão importante é o ato de doar. No entanto, é sempre importante ressaltar que, mesmo com o término do período de campanha, a doação se faz de extrema necessidade no decorrer do ano inteiro.
Para se ter uma ideia, em Presidente Prudente, maior cidade regional, o Banco de Leite Humano necessita de 120 voluntárias para atender toda demanda da unidade, porém, atualmente, conta com pouco mais de 50 doadoras. Portanto, você, mamãe, que tem a possibilidade de praticar esse gesto tão nobre, não pense duas vezes. Muitas mães acreditam que, ao doar, pode faltar leite para seus próprios filhos. Mas isso é um mito, pois quanto mais leite é extraído, mais aumenta sua produção. 
Além disso, é muito simples fazer a doação. Basta um pouquinho de dedicação e muito amor ao próximo. Entre em contato com o Banco de Leite Humano de sua cidade, que existe uma equipe capacitada para te orientar, e fornecer os materiais para a extração e coleta deste líquido tão precioso aos recém-nascidos.
Parece clichê, mas é a mais pura verdade. A sensação de poder ajudar o outro nos eleva para perto de Deus, nos faz lembrar que não existe nada mais verdadeiro do que o amor. Portanto, quem acaba “ganhando” é quem doa, muito mais do que quem recebe! 

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