Motivados pelo risco que o cerol pode causar, motociclistas de Presidente Prudente têm aderido a um equipamento de segurança que pode ser fundamental na hora de evitar acidentes causados por pipas: a antena “anti-cerol” ou “corta linha”. Conforme levantamento realizado pela reportagem entre estabelecimentos que vendem o produto na cidade, todos relataram aumento na procura por parte dos consumidores. Entre os valores pesquisados, o custo médio do produto varia entre R$ 15 e R$ 25.
De acordo com Eminaldo Santos, responsável pela oficina da loja Moto Mario Peças e Assessórios, a procura pelo item cresceu consideravelmente durante o mês de outubro e a previsão é de que as vendas aumentem ainda mais no próximo mês. O motivo? As férias.
“Dezembro e janeiro são marcados pelas férias escolares e, consequentemente, as crianças e jovens possuem tempo vago para soltar pipa e realizar esta brincadeira nas ruas da cidade. Tendo em vista os inúmeros acidentes que isso pode causar, os motociclistas vão atrás do método de prevenção”, conta o prudentino.
Eminaldo acrescenta que a antena é colocada no guidão ou no retrovisor das motocicletas, impedindo que a linha de pipa se aproxime do piloto. Segundo ele, a instalação é rápida e pode ser feita na maioria dos estabelecimentos que vendem o utensílio. “Existem dois tipos de antenas: a retrátil e a fixa. A primeira é flexível e pode ser abaixada, já a segunda permanece levantada durante todo o tempo. A instalação é bem simples, pois o objeto só precisa ser parafusado na moto. Leva questão de minutos”, acrescenta.
O prudentino Thaoan Santos afirma que sempre se preocupou com a segurança no trânsito, tanto dele quanto da esposa, e afirmou que instalou a antena nas duas motos que possui assim que saiu da loja. Para ele, o utensílio vai além de prevenção e se torna uma obrigação dos motociclistas.
“Eu já fui criança e já soltei pipa, por isso sei como muitas crianças não têm nem noção do que um acidente deste pode causar, então, cabe a nós também tomarmos este cuidado com nossas próprias vidas. Eu já vi e acompanhei notícias de pessoas que perderam suas vidas por conta de algo tão simples e não quero que o mesmo aconteça comigo”, ressalta Thaoan.
