Se você ainda não conseguiu acompanhar os espetáculos do Fentepp (Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente), este feriado está com a agenda cheia de opções para todos os públicos apreciadores da arte teatral. A grade de programação conta com dois espetáculos adultos e um infantil, o “Amores e Dores no País das Flores”, que será apresentado às 17h no Balneário da Amizade, além de roda de bate-papo e oficinas educativas. O festival segue levando boas histórias e atividades formativas até o dia 19 de novembro.
O feriadão começa às 11h com uma roda de bate-papo com os atores das cias. Núcleo Macabéa (SP) e Grupo Quatroloscinco (MG), que abordam aspectos sobre a investigação e as etapas de pesquisa para a construção de uma obra teatral no cotidiano do elenco. A turma se reúne na sala 6 do Centro Cultural Matarazzo.
As atividades paralelas seguem com as oficinas gratuitas “Da Organização à Comunicação do Corpo Contemporâneo” e “Processo Criativo para Designers”. A primeira, realizada às 17h e 20h, na sala 4 do Matarazzo, apresenta estudos do autor Emerson Euzébio que norteiam um cruzamento entre o corpo e a técnica em qualquer linguagem, e da necessidade atual de reconhecimento e entendimento da estrutura biomecânica, esse encontro objetiva aplicar procedimentos de reeducação corporal e percepção das estruturas funcionais de seu corpo.
Já a segunda oficina, ministrada pela prudentina Letícia Noya, apresenta aos participantes o aperfeiçoamento das técnicas utilizadas na geração de ideias nos processos criativos de designers, de forma coletiva e colaborativa. A atividade ocorre às 19h e 22h, na Sala de Cinema Condessa Filomena Matarazzo.
Para as crianças
A garotada pode se divertir com “Amores e Dores no País das Flores”, do Grupo Resid(ê)ncia, de Ouro Preto (MG), que conta as desventuras de amor, dinheiro e poder de sete personagens: Hortelino, Aquele que Tem o Queixo Fino e ama Tiadorim, a filha do prefeito, que ama Romeu que também é amado por Hérmia, que é amada por Juvenal, que é cúmplice dos planos de Décio para roubar a fortuna de seu patrão, Joaquim José da Silva Xavier, que ama seu dinheiro que misteriosamente sumiu. Amores e Dores no País das Flores é uma Commedia Dell’Arte Colonial Brasileira e será apresentada às 17h, no Balneário da Amizade
Na manhã e tarde ontem, os pequenos também puderam se divertir com a Cia. Crias da Casa, do Rio de Janeiro (RJ), que contou a história de “Três Marias”, três destinos e três vidas ligas por um mesmo motivo: contar histórias. Antônio Maria, Zé Maria e Maria Aparecida contaram e viveram momentos pouco comuns, como a de um grande amor entre um anjo da guarda e sua protegida.
MAIS ESPETÁCULOS DO FERIADO
“Amores e Dores no País das Flores” – Grupo Resid(ê)ncia – Ouro Preto (MG)
Conta as desventuras de amor, dinheiro e poder de sete personagens: Hortelino, Aquele que Tem o Queixo Fino e ama Tiadorim, a filha do prefeito, que ama Romeu que também é amado por Hérmia, que é amada por Juvenal, que é cúmplice dos planos de Décio para roubar a fortuna de seu patrão, Joaquim José da Silva Xavier, que ama seu dinheiro que misteriosamente sumiu. Premiada pela Funarte com o Funarte Artes na Rua 2014, com estética aproximada do teatro de bonecos, a peça teve como ponto de partida o Canovaccio de Commedia Dell’Arte “A Falta com a Palavra Dada”. Amores e Dores no País das Flores é uma Commedia Dell’Arte Colonial Brasileira.
Quarta, 15 de novembro – 17h. Local: Balneário da Amizade
“Ignorância” – Grupo Quatroloscinco – Belo Horizonte (MG)
Em meio a trinta cadeiras, dois atores constroem situações irônicas e dramáticas que propõem diferentes pontos de vista sobre vícios sociais como o julgamento, a intolerância, a violência e a cultura do medo, incitando o espectador a uma postura crítica frente à ignorância humana e a nossa noção de progresso.
Quarta, 15 de novembro – 20h. Local: Teatro Paulo Roberto Lisbôa - Centro Cultural Matarazzo
“Dezuó - Breviário das Águas” – Núcleo Macabéa – São Paulo (SP)
Tendo como mote a expulsão do menino Dezuó e de sua família da Vicinal do Vinte Um, comunidade ficcional ribeirinha, motivada pela construção de uma usina hidrelétrica no Rio Tapajós, oeste do Pará, na Amazônia brasileira. A peça reconstitui a trajetória do menino-homem-andarilho que após a dissolução de sua vila natal refugia-se na cidade. A trajetória memorialista do andejo Dezuó adentra as facetas adversas da cultura e das realidades do Brasil para refletir sobre a negação do direito à terra e a consequente disfunção social, fruto direto de uma política desenvolvimentista operacionalizada à margem da legalidade.
Quarta, 15 de novembro – 20h . Local: Espaço Laje - Centro Cultural Matarazzo
