A fim de apoiar o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, representantes do Sindicato dos Bancários de Presidente Prudente e Região estarão reunidos hoje, às 9h, na Praça Nove de Julho, na capital da Alta Sorocabana. O presidente da entidade, Edmilson Trevisan, afirma que a ação é para mostrar o descontentamento da categoria com as medidas, as quais considera "péssimas e detestáveis". Na oportunidade, outras classes estarão presentes no local, entre elas, a dos professores estaduais, que iniciam greve geral a partir de hoje.

"Dos bancários esperamos que participem ao menos na hora do almoço para aqueles que trabalham oito horas", expõe Trevisan. "Esperamos que haja o clima de paralisação entre os trabalhadores o mais rápido possível, pois já passou da hora. Essas reformas não só prejudicam como acabam com a Previdência em si", comenta. Frisa que novas manifestações deverão ser promovidas. Estas, no entanto, ainda não têm data definida. Na capital paulista, em adesão ao movimento, agências bancárias localizadas em algumas regiões da cidade, bem como nos principais corredores e centros administrativos, não irão funcionar durante todo o dia de hoje.

Os bancários, assim como várias categorias, estão se mobilizando contra as reformas da Previdência e Trabalhista, as quais alegam que irão prejudicar a classe dos trabalhadores. Estas estão em análise no Congresso. Para falar sobre o repúdio às reformas previstas pelo governo federal, a reportagem entrou em contato com o Palácio do Planalto e a Assessoria de Imprensa da Casa Civil. No entanto, até o fechamento desta edição, não houve resposta.