Batalhão de Ações Especiais de Polícia tem importante atuação contra o crime

EDITORIAL -

Data 13/02/2019
Horário 04:05

A presença de membros de facções criminosas é uma realidade em todas as regiões do Brasil e, não diferente, na de Presidente Prudente, localidade que concentra uma fatia expressiva dos presídios paulistas. Nestas unidades prisionais estão detentos do “alto escalão” das células criminosas. Não diferente, também do lado de fora das muralhas, militantes destas redes e familiares de presos atuam em favor do crime. Estão pulverizados por toda sociedade.

Embora estejamos na região com os menores indicadores criminais, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), as constantes notícias de prisões de membros das facções na região são comemoradas por conta da atuação de inteligência e atuação policial, mas assustam a população com costumes de interior, mas que enfrenta características de grandes centros.

Não é a toa que a região receberá uma unidade do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), sediado também no CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior). A previsão é de funcionamento na primeira quinzena de abril, para apoio à Força Tática, Rocam (Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas) e Radiopatrulha.

O órgão, que será formado por aproximadamente 300 homens, “escolhidos a dedo” dentro da corporação, recebe disciplinas específicas dos treinamentos da Rota (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar), 2º Batalhão de Choque, 3º Batalhão de Choque, COE (Comandos e Operações Especiais) e Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).

Assim, vê-se que haverá um trabalho suplementar diante de ocorrências de maiores complexidades na região, como uma atuação mais intensa diante do crime organizado. Para tanto, já na segunda-feira, os policiais começam o treinamento de habilitação com armas portáteis – fuzis, submetralhadoras e espingardas de calibre 12. Ao todo, a capacitação segue por sete semanas, com vistas a garantir treino em todas as áreas de policiamento de choque, gerenciamento de crise, patrulhamento em áreas de alto risco, escolta de alto risco, policiamento em eventos e outros tipos de operações.

A presença do Baep é bem-vista e não deve ser encarada como alarmante. Não é surpresa que a criminalidade está cada dia mais audaciosa, tem fortes esquemas de inteligência e contingente expressivo de homens e mulheres trabalhando a seu favor. Assim, um batalhão de elite se faz indispensável para que haja garantia de segurança pública mais efetiva, eficiente, presente e preservação da ordem aos cidadãos de bem.

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