Amanhã, 14 de abril, é comemorado o Dia Mundial do Café. Com tantos mitos ao seu redor, ele seria um vilão ou mocinho? A bebida mais amada pelos brasileiros pode desempenhar os dois papéis, mas isso depende, exclusivamente, da forma que é consumida. "O mais importante é ter moderação e bom senso", destaca o endocrinologista da Unimed de Presidente Prudente, Simão da Silva Bastos Neto.
Entre os benefícios, segundo o médico, percebe-se que o café ajuda na concentração e elimina possível fadiga. Mas o excesso pode causar taquicardia, insônia, tremores e agitação. Então, qual a quantidade ideal a ser consumida?
O cooperado da Unimed revela que um adulto pode beber até 400 miligramas por dia. Já as crianças e as grávidas não devem consumi-lo. "As crianças apresentam maior sensibilidade à cafeína. E, nas gestantes, pode provocar a redução dos vasos da placenta em até 15%, diminuindo o aporte de nutrientes para o feto, o que irá impactar em seu desenvolvimento e possível associação a aborto", explica Simão.
E o café deve ser coado ou expresso, tradicional ou extraforte? O endocrinologista revela ainda que a escolha é pessoal, mas que as pessoas devem ter atenção à quantidade de cafeína na porção a ser bebida, além de adoçá-lo cuidadosamente. "Administre seu limite e sensibilidade aos ingredientes", completa.